Oficinas curriculares nas escolas de tempo Integral da rede pública estadual de São Paulo: percepção dos gestores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Jacomini, Mariângela Leocárdio
Orientador(a): Rios, Mônica Piccione Gomes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15436
Resumo: A pesquisa, de abordagem quanti-qualitativa, teve como objetivo investigar o Programa Escola de Tempo Integral do Estado de São Paulo instituído pela Resolução SE 89 publicada em 9 de dezembro de 2005, com foco na identificação e análise dos desafios existentes na implantação e funcionamento das Oficinas Curriculares, à luz da percepção dos gestores. A pesquisadora estudou a implantação e implementação das oficinas curriculares nas escolas que fazem parte do Programa Escola de Tempo Integral, tendo como métodos o levantamento bibliográfico, a análise documental e a aplicação de questionário misto. Investigamos como se deu o processo de implementação das oficinas curriculares nas escolas de tempo integral (considerando as políticas públicas do estado de São Paulo), quais as características das oficinas curriculares nas ETIs, qual a infraestrutura e os recursos pedagógicos necessários para a sua realização e quais os desafios relacionados aos campos pedagógico, estrutural e operacional para o desenvolvimento das oficinas. A pesquisa se desenvolveu em quatro das seis escolas incluídas no Programa, em municípios jurisdicionados à Diretoria Regional de Ensino de São João da Boa Vista, tendo como sujeitos diretores, vice-diretores e professores coordenadores pedagógicos. Concluímos que o Programa Escola de Tempo Integral foi implantado na rede pública estadual sem prévia preparação das escolas e de suas equipes, fazendo com que se recorresse a soluções improvisadas para os desafios que emanaram, dentre os quais se destacaram a inexistência, insuficiência ou inadequação do espaço físico e a falta de professores com formação e perfil adequados para ministrá-las, o que, segundo os gestores, sujeitos da pesquisa, são obstáculos que interferem na qualidade da educação oferecida. Acreditamos que as oficinas curriculares representam um diferencial para a melhoria da qualidade da educação e para a formação integral do aluno. No entanto, é necessário que haja formação continuada específica aos professores que nelas atuam e que sejam feitas reformas nos prédios escolares, a fim de criar espaços próprios para o desenvolvimento adequado das atividades diversificadas propostas para as oficinas.