Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Honda, Giovanna Corte |
Orientador(a): |
Yoshida, Elisa Medici Pizao |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15960
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Resumo: |
Esta pesquisa objetivou investigar se os atendimentos prestados em uma Clínica-escola ensejaram mudanças em pacientes e buscou compreender e sistematizar os fatores que influenciaram a chance de progresso ou retrocesso nas psicoterapias. Para tanto, foi realizada entrevista individual semi-estruturada, com nove participantes em fase de término de atendimento psicoterápico, para a avaliação da eficácia adaptativa, estágio de mudança em que se encontrava o participante ao final da psicoterapia e avaliação de sintomas psicopatológicos. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada Redefinida EDAO-R, Escala de Estágios de Mudança EEM e Escala de Avaliação de Sintomas EAS-40. As entrevistas foram gravadas e transcritas. Para análise dos resultados, os participantes foram divididos em subgrupos, de acordo com a classificação que apresentaram no estágio de mudança. Os dados sugerem que pode-se esperar mudanças tanto sintomatológicas quanto nos estágios de mudança de pacientes adultos atendidos em psicoterapias em clínicas-escola. No que respeita à configuração adaptativa, é mais resistente a mudanças. Quanto mais prejudicada a eficácia adaptativa, provavelmente mais tempo de psicoterapia será demandado. As análises das entrevistas também permitiram saber que o estágio de mudança em que o paciente se encontra no momento da intervenção, bem como sua motivação para mudança, qualidade da eficácia adaptativa e índice de sintomas psicopatológicos são fatores que podem influenciar no processo de mudança. Sugere-se ainda que a qualidade do relacionamento entre estagiário de psicologia e paciente, além disposição do paciente como agente da própria mudança, podem ter sido relevantes nos resultados das psicoterapias. O número reduzido de participantes não permite a generalização dos resultados. Poucos são os estudos que focalizam os resultados das psicoterapias de pacientes atendidos por alunos de Clínica-escola. Portanto, sugere-se a realização de novas pesquisas e enfatiza-se a importância de se trabalhar com várias medidas. Ademais, por este ser um estudo de caráter retrospectivo, são necessárias pesquisas longitudinais para o acompanhamento dos processos desde o início. |