Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Fonte, Larissa Martins Bela |
Orientador(a): |
Andrade, Eliane Righi de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16775
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Resumo: |
Partindo do olhar para a cidade de Americana, no interior paulista, por meios de meu próprio corpo-território em escrevivência, revisito alguns percursos de memória e mitos de criação peculiares da cidade, a fim de trazer maneiras diversificadas de olhar projetos globais através de histórias locais e do fazer na pesquisa acadêmica. Ao olhar pela perspectiva pós-colonial, questionamos como algumas memórias construídas podem fazer parte da manutenção das colonialidades de saber, ser e poder pela branquitude. A partir da teorização e reflexão de autoras e autores interdisciplinares, passamos pelos estudos de memória, de colonialidade de poder, refletimos sobre a branquitude, sobre o paradoxo da história única e chegamos ao tempo-espaço presente, com embates sociais de reparação histórica e sendo dominados por uma pandemia de fake news no contexto político local e global. Utilizando-me do processo metodológico enquanto percurso decolonial do fazer em artes visuais, elaborei imagens do sentipensar durante o percurso da pesquisa - entre vídeos curta-metragem, colagens e intervenções digitais - que serão apresentados no decorrer do texto, de maneira a fazer parte da narrativa da pesquisa. Consideramos que os contextos locais de conservadorismo, que sustentam uma história única e hegemônica, fazem parte de um projeto global de dominação de raízes coloniais que perpetua seus mecanismos de poder através da linguagem e do poder, mas que estudar a memória revisitando os processos coloniais nas histórias locais sob perspectivas interculturais e cosmopoéticas pode culminar a pensar o contexto global como um portal que se atravessa para um lugar de novas perspectivas e modos de fazer necessários em nossa contemporaneidade. |