A prática reflexiva na formação docente: implicações na formação inicial e continuada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Petrilli, Silvia Regina Pincerato
Orientador(a): Camargo, Dulce Maria Pompêo de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15318
Resumo: A presente pesquisa, desenvolvida no Laboratório de Ensino, Sociedade e Cultura (LESC) e inserido na Linha de Pesquisa Universidade, Docência e Formação de Professores faz um estudo crítico sobre a formação docente partindo da ampla disseminação e apropriação dos conceitos de professor e prática reflexiva. Busca pelo ser professora no exercício da profissão no interior de um grupo de formação continuada em serviço de professoras da Educação Infantil, procurando compreender o papel da formação continuada, o que aprendem no dia-a-dia do processo formador e a importância da Universidade no processo de formação. Uma pesquisa participante que optou pela reconstituição das histórias da formação docente por meio da escrita dos memoriais, revelando que, ao longo do exercício da sua profissão, as professoras vão construindo representações a partir da relação afeto-trabalho num espaço único e ao mesmo tempo público marcado pela condição feminina, regido pelas relações sociais, legais e regimentais. A análise, nos permitiu compreender que, as transformações das práticas docentes só se efetivarão a medida em que os professores ampliarem e tomarem consciência da sua própria prática, envolvida num complexo mecanismo político, social, cultural, que, direta ou indiretamente interferem na sua atividade docente. Políticas de formação inicial e continuada que escondem seus reais interesses, não revelando que, o que está em jogo, é a adequação das instituições sociais às características do processo de produção do capital, que desconsidera seus reais personagens e contextos históricos.