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Práticas educativas docentes de profissionais de relações públicas: ressignificações da autorregulação com ênfase na autonomia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Nicoletti, Célia Christina de Almeida Padreca
Orientador(a): Mendonça, Samuel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17267
Resumo: A autonomia - que se baseia em consciência, independência e liberdade para a tomada de decisões - se mostra cada vez mais presente nas práticas pedagógicas do campo das Relações Públicas, uma vez que essa área exige de seus discentes que desempenhem papéis reflexivos e proativos, por meio de estímulos durante seu processo de formação. A literatura especializada aponta para uma correspondência direta entre o perfil de discentes autorregulados e a obtenção de melhores resultados no processo de ensino e aprendizagem. Neste estudo, investiguei como as práticas educativas indicadas pelos docentes de cursos de Relações Públicas de diversas IES podem influenciar nessa relação. Para tal, parti da hipótese segundo a qual tais práticas são dotadas de estratégias relacionadas aos construtos da autorregulação da aprendizagem. A pergunta principal que guia a pesquisa consiste em: “Para os docentes dos cursos de Relações Públicas no Brasil, como é possível ressignificar as práticas educativas no processo de ensino e aprendizagem por meio da autorregulação, com ênfase na autonomia?” O objetivo geral consistiu em analisar as concepções e os aspectos das práticas educativas adotadas por esses docentes como promotoras da autorregulação e de autonomia para o discente. Os objetivos específicos são: (i) identificar se há práticas educativas docentes promotoras de autonomia para o discente; (ii) analisar se as práticas indicadas estão relacionadas com os processos da autorregulação; (iii) investigar e destacar elementos que evidenciem práticas autorreguladas e autônomas pelos docentes; e, por fim, (iv) verificar o nível de conhecimento dos docentes sobre as práticas educativas que promovem a autorregulação em sala de aula. O método consistiu na descrição e na análise qualitativa de dados empíricos coletados em campo - considerando também dados quantitativos, a partir de instrumentos como o questionário e a entrevista estruturada. A amostra foi organizada, segundo a classificação dos dados, em três categorias, a fim de exprimir os aspectos mais presentes nas entrevistas. Constatei que os respondentes concebem a autorregulação e a autonomia como características relevantes no percurso educacional do ensino e da aprendizagem na área de Relações Públicas. Entretanto, ficou evidente que, para muitos dos participantes, não há clareza sobre o conceito de autorregulação da aprendizagem e, por conseguinte, sobre as formas de ressignificar as práticas educativas para promover os processos de autorregulação com ênfase na autonomia. Aponto, a partir da publicação da tese, para a necessidade de mais estudos que possibilitem a participação de um número mais expressivo de docentes, visando, assim, ao aprofundamento da análise das práticas educativas docentes e ao esclarecimento a respeito dos construtos autorregulatórios. A novidade da tese reside na análise dos depoimentos dos protagonistas do campo das Relações Públicas, considerando o limite da pesquisa que se encerra e o desejo de que este estudo seja objeto de motivação para novas pesquisas.