Metodologia para aferição do nível de maturidade associado à interoperabilidade técnica nas ações de Governo Eletrônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Corrêa, Andreiwid Sheffer
Orientador(a): Mota, Lia Toledo Moreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15012
Resumo: A implementação desestruturada e não planejada de soluções tecnológicas é fonte de desperdício de recursos e impõe-se como barreira para obtenção dos potenciais benefícios do uso das tecnologias da informação e comunicação. O problema acentua-se quando gestores dessas tecnologias atuam para a administração pública, pois questões estruturais fazem com que este cenário abra espaço para soluções pontuais e transitórias, estritamente proprietárias, experimentais ou fadadas à obsolescência, o que resulta em problemas de interoperabilidade. Desse modo, os possíveis danos extrapolam o sentido financeiro por comprometer o retorno social esperado. Na tentativa de contornar essa questão, vários países vêm desenvolvendo e adotando as arquiteturas de interoperabilidade governamentais para orientar suas ações de governo eletrônico. Essas arquiteturas buscam evidenciar, a partir dos aspectos técnicos, semânticos ou organizacionais, as soluções bem sucedidas e aceitas universalmente, além de refletirem o melhor caminho para a interoperabilidade, segundo o entendimento de cada governo. No entanto, especificamente para o aspecto técnico, não existe um meio para avaliar a efetiva utilização dessas arquiteturas e aferir o quão interoperáveis as soluções se encontram. Este trabalho visa propor um modelo de maturidade para interoperabilidade técnica com o objetivo de medir o uso de padrões de interoperabilidade e auxiliar engenheiros de softwares e de sistemas, assim como profissionais em geral, a direcionar seus esforços no emprego de tecnologias consagradas pelas boas práticas de mercado. Tem-se, como base para a construção do modelo, a arquitetura e-PING, que é o padrão brasileiro de interoperabilidade. Adicionalmente, este trabalho propõe o desenvolvimento e utilização de um sistema baseado em regras que emprega lógica nebulosa para auxiliar no processo de avaliação da aderência ao modelo. Para verificação da viabilidade do modelo e validação do sistema desenvolvido, este trabalho também utiliza um cenário real para servir de base de análise da interoperabilidade.