Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Thalita Ruba Carpanezi |
Orientador(a): |
Aquino, Jose Luis Braga de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17035
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Resumo: |
Introdução: O câncer de laringe é uma doença prevalente e representa 25% de todas as neoplasias malignas em cabeça e pescoço. Um dos tratamentos é a laringectomia total com traqueostomia terminal, que é uma cirurgia mutilante com importante impacto na qualidade de vida global dos pacientes. Entre as diversas formas de reabilitação vocal, se sobressai a prótese vocal. Objetivos: Avaliar a reabilitação vocal e qualidade de vida global em pacientes submetidos a laringectomia total por carcinoma epidermoide de laringe e com colocação de prótese traqueoesofágica. Métodos: Foram aplicados dois questionários em pacientes laringectomizados totais no período de janeiro 2002 a julho de 2022. O questionário 1 foi o protocolo de qualidade de vida em voz, que constitui numa autoavaliação da satisfação pessoal quanto ao método de reabilitação vocal utilizado, e soma um escore de 0 a 100. Os pacientes com escore maior que 50 foram classificados no grupo de pacientes reabilitados, e os com escore menor ou igual a 50, no grupo de pacientes não reabilitados. O questionário 2 avaliou a qualidade de vida específica em pós-operatório de cirurgia de cabeça e pescoço, que é o questionário de qualidade de vida da Universidade de Washington em 1990, e soma um escore de qualidade de vida que varia de 0 a 100. Os pacientes de grupo de pacientes reabilitados e de grupo de pacientes não reabilitados foram comparados com seus respectivos escores de qualidade de vida. Resultados: Foram entrevistados 13 pacientes, sendo dez homens e três mulheres, com idade média de 66,07 anos. Na qualidade de vida em voz foi observado média de escore de 71,54, variando de 20 a 100, com desvio padrão de 26,47. No Questionário de qualidade de vida da Universidade de Washington, foi observado média de escore de 79,78, variando de 55,5 a 94,5, com desvio padrão de 11,68. Conclusão: A reabilitação do paciente laringectomizado total com voz traqueoesofágica com prótese vocal, demonstrou ser um método reprodutível e com poucas complicações ao paciente. Houve melhora significativa da qualidade de vida após o tratamento, sendo que a maioria dos pacientes considerou a qualidade de vida no momento da entrevista boa a excelente. |