Midiatização do sindicalismo: da porta de fábrica à conexão em tempo real

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Andrade, Jhone Ricardo
Orientador(a): Zanotti, Carlos Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/16781
Resumo: As entidades sindicais de trabalhadores, que no Brasil contemporâneo somam pelo menos 11 mil instituições, são a principal forma de organização dos trabalhadores nos embates eventualmente travados com o setor empresarial, seja por reajustes salariais ou melhoria das condições de trabalho. A depender da formação de seus dirigentes, reúnem potencial para ramificar sua influência em outras dimensões do tecido social, como a político-partidária, elegendo representantes com influência nos destinos do país. A exemplo de outras instituições sociais, os sindicatos, desde sempre, fizeram uso de ferramentas de comunicação para mobilizar suas bases. Do contato face a face registrado no período inicial, avançaram para a comunicação mediada e, hoje, as entidades que melhor assimilaram as novas tecnologias, encontram-se na etapa descrita como midiatização institucional. De natureza interdisciplinar, o estudo aqui desenvolvido, com apoio de pesquisa bibliográfica e entrevistas semiestruturadas, buscou apurar, descrever e esquematizar as etapas da midiatização do movimento sindical. O resultado aponta para três distintos momentos, que nascem com a distribuição presencial de panfletos em porta de fábrica e culminam com a construção de identidades, na rede mundial de computadores, que tornam indistinta a atuação política e a vida pessoal de sindicalistas. Alguns buscam até se transformar em influenciadores em redes sociais digitais, estando presentes em plataformas como Instagram e Twitter, não ignorando sequer a dancinha que se tornou conhecida no TikTok.