Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Ana Cristina Araújo do |
Orientador(a): |
Amaral, Vera Lucia Adami Raposo do |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
PUC-Campinas
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15602
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Resumo: |
O trabalho descreveu a interação mãe-bebê nos casos de fissura labiopalatina sob a perspectiva dos conceitos de resiliência e sensibilidade materna. Foi investigada a influência de quatro fatores de proteção para organização dos atributos resilientes no processo de enfrentamento das participantes: a autodescrição, a integração e organização familiar, o suporte social e o relacionamento com a equipe de saúde e com outros pais com a mesma experiência. A interação mãe-bebê foi avaliada segundo a observação de comportamentos indicadores da sensibilidade materna. A pesquisa envolveu seis mães de crianças com fissura labiopalatina, com idades entre seis meses a um ano e seis meses. Foi aplicada uma entrevista semi-estruturada, composta por vinte questões, para avaliação dos atributos resilientes, além de um protocolo de observação naturalística da díade mãe-bebê, denominado Maternal Behaviour Q-Sort. Os dados da entrevista foram analisados qualitativamente, utilizando procedimentos da análise temática e da Grounded Theory. Os resultados indicaram que os fatores de proteção influenciaram a manifestação de atributos favoráveis ou não favoráveis para inferir a presença da resiliência. O processo de enfrentamento das participantes foi composto pelas seguintes fases: (fase anterior) a habilidade das participantes para enfrentar os problemas em geral, anteriores a fissura; (1ª fase) o confronto com a fissura labiopalatina; (2ª fase) o segundo contato com o bebê; (3ª fase) o retorno a casa; (4ª fase) a realização da primeira cirurgia. Para todas as participantes, a interação mãe-bebê caracterizou-se por comportamentos indicativos de sensibilidade materna. |