O ProUni sob a ótica de docentes e da direção do curso de pedagogia de uma instituição de ensino do interior do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pires, Renata de Souza
Orientador(a): Pires, André
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: PUC-Campinas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/15563
Resumo: O Programa Universidade para Todos – ProUni, criado em 2004 e institucionalizado em 2005, tem como objetivo a concessão de bolsas parciais e integrais a jovens estudantes da rede pública de ensino médio, com renda per capita até 3 salários mínimos, para que tenham acesso a instituições privadas de ensino superior. Dada a importância social do programa, vários estudos foram realizados sobre o acesso, permanência e egresso dos beneficiários. No entanto, são poucos os trabalhos que contemplam a ótica de professores e diretores de faculdades que atuam em instituições participantes do programa. Desta maneira, o presente estudo analisa o ProUni sob a ótica dos docentes e da direção de um curso de licenciatura em Pedagogia de uma universidade no interior do Estado de São Paulo sem fins lucrativos. Buscou-se compreender suas percepções, seus conhecimentos e suas eventuais ações em relação a essa política pública de inclusão. O método utilizado na pesquisa foi de ordem qualitativa, conjugando pesquisa documental (análise de leis, decretos e normas), pesquisa bibliográfica e entrevistas semiestruturadas, aplicadas a cinco docentes e à diretora do curso mencionado. Os resultados da pesquisa demonstraram que os profissionais percebem o ProUni como um importante e necessário programa de inclusão e redução de desigualdades, em prol dos estudantes oriundos de classes menos favorecidas/ desfavorecidas. Além de citarem outros aspectos positivos, os entrevistados também ressaltaram fragilidades relacionadas à inclusão e à permanência dos estudantes, ao chamamento tardio para a sua inserção nas salas de graduação, ao acompanhamento dos egressos, à necessidade da ampliação do acesso a outros cursos além das licenciaturas e a outros desafios.