Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Maura Imazio da
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Orientador(a): |
Maranca, Silvia
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Museu Paraense Emilio Goeldi
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Programa de Pós-Graduação: |
PPG1
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Departamento: |
Departamento 1
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1216
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Resumo: |
O sítio arqueológico gruta do gavião localiza-se ao sul do estado do Pará, município de Parauapebas na serra norte em Carajás, numa jazida de minério de ferro. Situa-se em área de transição entre dois tipos de ambientes: floresta e canga (cerrado). As escavações revelaram três níveis de ocupação de grupos caçador-coletores, período pré-cerâmico, com datações variando entre 2.900 e 8.140 A. P. Os vestígios arqueológicos estão distribuídos principalmente em duas áreas distintas de atividades: na parte interna área mais iluminada do salão Vaimorê e salão da lasca utilizada para fogueiras e trabalhos em geral; na parte externa “fogão” e arredores utilizados para o processamento de alimentos e lascamento. O material encontrado constitui-se principalmente de sementes, carvão, líticos e material faunístico. Com ênfase no estudo zooarqueológico identificou-se itens alimentares que compunham parte da dieta dos grupos e verificou-se que estes exploravam todos os tipos de ambiente encontrados na serra dos Carajás, constatando-se predominância de animais de ambiente de floresta. O material constitui-se por diversos grupos de animais: mamíferos, répteis, aves, moluscos, peixes e crustáceos caracterizando economia mista de amplo espectro baseada em pequenas espécies. A julgar pelas evidências obtidas este tipo de subsistência permaneceram constantes durante os 5.000 anos de ocupação da gruta. |