Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Susane Cristini Gomes
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Orientador(a): |
Lima , Aline Maria Meiguins de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Museu Paraense Emílio Goeldi
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Programa de Pós-Graduação: |
PPGCA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.museu-goeldi.br/handle/mgoeldi/1971
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Resumo: |
A água possui usos múltiplos essenciais para o desenvolvimento humano, funcionamento dos ecossistemas e manutenção da sociedade. As bacias hidrográficas, como instrumento de gestão, precisam ser avaliadas em termos de sua sustentabilidade para sua manutenção e/ou revitalização, afim de que possam proporcionar água em níveis quali-quantitativos aceitáveis ao consumo humano e animal. O objetivo desta pesquisa foi discutir a sustentabilidade hídrica da bacia do rio Moju (PA), avaliando os critérios necessários a valoração de seus recursos hídricos considerando os parâmetros hidrológicos associados a disponibilidade hídrica, ambientais de cobertura do solo, parâmetros sociais e de gestão relativos a capacidade institucional da bacia. O método proposto foi estruturado segundo: identificação das principais pressões exercidas na bacia do rio Moju (PA) pelas formas de uso do solo; adoção do Índice de Sustentabilidade de Bacias – ISH, como um indicador que representa a sustentabilidade de bacias hidrográficas, bem como a inter-relação entre as pressões no sistema e as respostas de gestão; e definição de critérios que possibilitem a correta valoração dos recursos hídricos, necessários para que a bacia desenvolva um processo interno de gestão e revitalização. Como resultado, através do zoneamento das áreas de maior pressão sobre os recursos naturais (água e solo), pode-se perceber que o Alto Moju é a sub-bacia que mais sofre pressão. Em se tratando da aplicação do ISH e do modelo PER, a sustentabilidade da bacia é comprometida pois existe um desequilíbrio nas diversas variáveis adotadas, quanto a estabilidade do sistema. As respostas necessárias estão todas vinculadas à questão de gerenciamento dos recursos hídricos, pois em termos hidrológicos observa-se que a região tem potencial que permite ainda que na Q70 no período menos chuvoso, condições de vazão no curso principal do rio Moju. |