Um estudo sobre o consumidor de muses no Rio de Janeiro: quem são e o que esperam?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Rabello, Carlos Fernando Corbage
Orientador(a): Medeiros, Priscilla Yung
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: IBMEC
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844722
Resumo: Tem por finalidade investigar e identificar o perfil sociocultural dos visitantes de museus na cidade do Rio de Janeiro, suas expectativas de consumo, e seus reflexos nas políticas de gestão adotadas. Para tanto, foram aplicados aos visitantes do Museu Naval um mil e cem (1.100) questionários. Em seguida, os dados foram comparados com os resultados consolidados de outros onze (11) museus do Rio de Janeiro. Esta dissertação ainda se beneficiou dos relatórios produzidos pela Fiocruz (2005) e pelo IBRAM (2011), que serviram também como elemento de comparação. Ao fim, os visitantes que responderam aos questionários foram analisados e distribuídos em cinco classes sociais. Verificou-se que sua maior concentração é do público de alta escolaridade, de grande poder aquisitivo, majoritariamente feminino, e prefere visitar museus em família. Dentre as diversas conclusões, destaca-se, mormente, o fato de os museus não serem inclusivos para o público LGBTO, de idosos, pessoas com baixa renda e escolaridade. Ao contrário, fortalecem e aprimoram o conhecimento daqueles que já o tem, contribuindo para conservar o abismo que separa as classes sociais no Rio de Janeiro. Estão, portanto, na contramão de uma gestão pública que visa a democratização do conhecimento e a aproximação entre as classes.