O conjugado anfíbio da Marinha do Brasil no Poder Nacional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Teixeira, Esley Rodrigues de Jesus
Orientador(a): Valença, Marcelo Mello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Guerra Naval (EGN)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844780
Resumo: O esforço do Brasil para garantir sua inserção como peça chave das operações de paz das Nações Unidas deve ser vista como uma grande estratégia, reunindo capacidades diversas de toda a sociedade. A Força de Fuzileiros da Esquadra, componente operativa do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, Forca Expedicionária par excellence de acordo com a Estratégia Nacional de Defesa, avulta de importância como principal elemento material de poder neste compromisso vez que, como parte do Poder Naval, possui intrinsecamente as capacidades de mobilidade, permanência , versatilidade e flexibilidade necessárias ao ofício das operações de paz. Por meio de revisão bibliográfica de diversos estrategistas clássicos da guerra naval, da observação do histórico do desenvolvimento das infantarias navais das grandes potências, e da evolução da tropa anfíbia nacional, há por objetivo delinear tanto um novo fluxograma do processo decisório para a expedição de tropa pelo Poder Executivo que seja mais alinhado às permanentes demandas por tropas das Nações Unidas, como uma nova estrutura de subordinação da Força de Emprego Rápido, observando-se a necessidade de conformação conjunta e abordagem holística das operações de paz hodiernas. O fruto das pesquisas consiste em uma maior aproximação evolutiva entre o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil e das potências continentais como Rússia e China, diferente do consagrado e histórico alinhamento militar com os Estados Unidos da América (na parte terrestre e anfíbia) e com o Reino Unido (na parte militar naval). Além disso, a conformação geográfica continental do Brasil induziu e ainda induz nossos estrategistas a considerar a defesa territorial acima da defesa das linhas de comunicação marítimas, efetivamente a ignorando pela esperança de garantí-la a partir de alinhamentos diplomáticos. Ao término, o trabalho propõe a constituição de um poder anfíbio, capaz de garantir a manutenção do círculo virtuoso marítimo a partir da manutenção da Pirâmide Científico-Tecnológica Inovativa de Defesa, nada mais constituindo-se que a que a materialização da epifania de diversos estadistas da história do Brasil.