Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Machado, Ana Paula Porto Amorim |
Orientador(a): |
Silva, André Ricardo A.,
Silva, Licinio Esmeraldo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Fluminense (UFF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845779
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Resumo: |
Introdução. A doença periodontal (DP) é uma das duas mais importantes doenças que atingem a cavidade oral, afetando a população humana em todo o mundo, representando um problema de saúde pública. Objetivo. Identificar a prevalência e o autoconhecimento, para doença periodontal em militares de ambos os sexos. Verificar se existe diferença entre o gênero feminino. Material e Métodos. Os militares foram recrutados em mutirão para realização de um censo odontológico geral para toda a população do Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), uma instituição da Marinha do Brasil, totalizando uma população de 409 militares. Todos preencheram um TCLE e um questionário aplicado, sendo avaliados pela pesquisadora responsável para verificar a presença ou ausência da doença periodontal, além de informações acerca de: idade, sexo, tempo como militar, hábitos de higiene oral, frequência de visita ao dentista, e conhecimento sobre a doença periodontal. Foram formados dois grupos para posterior análise: Grupo 1- contendo exclusivamente mulheres e Grupo 2- contendo exclusivamente homens. Os dados coletados foram compilados, e posteriormente realizada a análise das variáveis coletadas no software SPSS versão 18.0 da IBM. Resultados. Da população de 409 participantes militares 164 (40,1%) foram do sexo feminino e 245 (59,9%) do sexo masculino; com relação a idade foi observada a existência de diferença estatisticamente significativa entre as idades dos homens e das mulheres (I.C. 95%; p < 0,0001); 356 (87%) faziam uso do fio dental, desses 229 (56%) usavam diariamente; 315 (77%) apresentaram frequência de escovação de 3x ao dia ou mais; 304 (74,3%) relataram que visitam regularmente o dentista, e a proporção de mulheres que frequenta regularmente o dentista superou significativamente a proporção de homens que o fizeram (I.C. 95%; p < 0,001); 265 (64,8%) afirmaram que sua última visita ao dentista para controle ou tratamento foi em até 06 meses; somente 47 (11,5%) participantes achavam que tinham a doença contra 362 (88,5%) que afirmaram não ter; 252 (61,6%) afirmaram conhecer a doença periodontal; de acordo com a avaliação profissional verificou a presença de doença periodontal em 185 (45,2%) participantes, desses 37% eram do gênero feminino e 63% do gênero masculino, não sendo observada diferença estatística entre os gêneros (I.C. 95%; p = 0,2248); por fim quando comparadas a ausência de percepção da DP e a ausência efetiva da DP por sexo encontramos diferença estatística entre homens e mulheres que acham que não têm DP e os que segundo a avaliação profissional realmente não têm DP (I.C. 95%; p < 0,0001). Conclusões. A prevalência encontrada foi de 45,2% da doença periodontal. O autoconhecimento dos militares sobre doença periodontal foi baixo, apenas 19%. Foi verificada diferença estatística entre o conhecimento das mulheres e dos homens. A maior parte dos participantes estava dentro da frequência correta para consulta de retorno ao dentista. |