Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Felipe Aurelio de Carvalho |
Orientador(a): |
Moreira, William de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Guerra Naval (EGN)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/847403
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Resumo: |
Este trabalho aborda a relevância da segurança marítima no contexto das ameaças não-estatais, com foco específico na pirataria no Chifre da África. A análise histórica demonstra que a pirataria, intensificada a partir do colapso do governo somali em 1991, evoluiu de ataques de subsistência para operações altamente organizadas, que comprometem seriamente as rotas comerciais internacionais. O estudo examina as respostas da comunidade internacional, destacando a criação de forças-tarefas navais e operações lideradas pela União Europeia e pela OTAN, que foram determinantes para a redução dos incidentes de pirataria. A importância da cooperação internacional e da presença naval contínua é evidenciada como elementos essenciais para a manutenção da segurança no mar. No entanto, o trabalho ressalta que, embora as operações militares tenham sido eficazes a curto prazo, a erradicação da pirataria depende de uma abordagem mais ampla, que inclui o desenvolvimento sustentável e a estabilização em terra. A teoria da "boa ordem no mar", de Geoffrey Till, é aplicada ao demonstrar que a segurança marítima vai além da simples presença naval, exigindo a resolução das causas subjacentes da pirataria, como a pobreza e a governança frágil. Conclui-se que a segurança marítima eficaz requer uma estratégia integrada que combine operações navais com esforços para melhorar as condições socioeconômicas nas áreas afetadas, garantindo a proteção das rotas comerciais e a estabilidade regional. |