Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Claudeniz Fernandes |
Orientador(a): |
Cabral, Ricardo Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Guerra Naval (EGN)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845652
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Resumo: |
A segunda metade do século XIX foi um período de consolidação do conhecimento voltado para pesquisa, ciência, tecnologia e desenvolvimento. Várias transformações foram incorporadas pela Marinha Mercante e, mitigadamente, pelas Marinhas de Guerra. Porém, as dificuldades e as dúvidas que permeavam o Poder Naval, ao longo dos anos, foram desvanecendo pela consolidação e melhoramentos realizados pela engenharia. O Brasil, logo adotou o vapor como propulsão de navios mercantes e de guerra, porém, esses meios navais eram adquiridos no estrangeiro. Em meados desse século, foram enviados à Europa alguns engenheiros navais para estudar, justamente, a nova metodologia de construção naval e montagem e funcionamento das máquinas a vapor. Além disso, em 1860, investiu-se na escolarização técnica dos militares, criando a Escola de Maquinistas com o objetivo de qualificar o pessoal em relação às novas descobertas inseridas nos vasos de guerra modernos. Paralelamente, durante a Guerra da Tríplice Aliança, que durou de 1864 até 1870. O Brasil, por meio do Arsenal da Corte e motivado pelo esforço de guerra, construiu navios encouraçados e monitores, semelhantes aos construídos nos países europeus e nos Estados Unidos da América, fundamentais para realizarem a passagem de Humaitá, após a Batalha Naval de Riachuelo. Nesse contexto, este trabalho, dividido em três partes, tem o objetivo de analisar os Relatórios dos Ministro e Secretários de Estado dos Negócios da Marinha, antes e durante a Guerra Cisplatina (1860 ? 1870) ? primeira parte; depois da Guerra Cisplatina até a Proclamação da República (1871 ? 1889) ? segunda parte; e fase final, a qual se estenderá até a chegada da Esquadra de 1910. A análise desses relatórios tem o foco no tripé escolarização, Arsenal da Corte e composição do Poder Naval a fim de verificar às ações da Administração Naval perante a transição da vela para o vapor e a inserção das novas tecnologias nos navios da armada nos aspectos relacionados à escolarização e a construção naval realizada pelo Arsenal da Corte, seus desdobramentos e consequências |