Biocorrosão marinha: a comunidade macroincrustante e seu efeito na corrosão de aços inoxidáveis especiais de alta liga (AISI 316, AISI 904l e Zeron 100)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Messano, Luciana Vicente Resende de
Orientador(a): Sathler, Lucio, Coutinho, Ricardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/26267
Resumo: Os materiais metálicos quando expostos ao ambiente marinho são susceptíveis à fixação de organismos incrustantes sobre as superfícies imersas. O objetivo principal deste trabalho foi verificar os efeitos da incrustação dos organismos, e em especial de balanídeos (crustáceos também conhecidos como cracas) em aços inoxidáveis de alta liga (AISI 904L, Zeron 100 e AISI 316) utilizados em sistemas marinhos. Dois experimentos foram realizados: o primeiro em campo, onde os corpos-de-prova ficaram submersos por um período de 285 dias em balsas na Ilha de Cabo Frio (Arraial do Cabo), sendo acompanhados o potencial a circuito aberto dos metais e o percentual de cobertura de organismos. O segundo experimento realizado em laboratório objetivou, além do acompanhamento do potencial a circuito aberto, o levantamento de curvas de polarização anódica e diagramas de impedância eletroquímica. Os parâmetros foram acompanhados juntamente com o assentamento e a fixação do balanídeo Balanus amphitrite, a partir do cultivo das larvas até o estágio de fixação. Os resultados obtidos não possibilitaram a comparação do desempenho do aço AISI 316 com os aços especiais. Além disso, através dos valores de potencial de ruptura obtidos a partir dos ensaios de polarização anódica e comportamento dos diagramas de Nyquist, foi possível concluir que o aço 904L apresentou uma maior susceptibilidade ao ataque localizado causado pela bioincrustação do que o aço Zeron 100.