Projeto de segurança física nuclear para depósito intermediário de rejeitos radioativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Vasconcelos, Victor de Castro
Orientador(a): Fontes, Gladson Silva, Cabral, Ronaldo Glicério, Oliveira, Cláudio Luiz de, Estrada, Júlio José da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Militar de Engenharia (IME)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846004
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo descrever, apresentar e avaliar um projeto de segurança física nuclear para uma instalação fictícia de um depósito intermediário de rejeitos radioativos, seguindo os critérios de segurança internacionais e nacionais. Para tanto, realizou uma avaliação do Sistema de Proteção Física (SisPF) aplicando a metodologia DEPO (Design and Evaluation Process Outline) com uma sequência de três fases do projeto do sistema de proteção e avaliação de suas vulnerabilidades. A avaliação geral do SisPF foi realizada a partir do cálculo da probabilidade global de eficácia do sistema (PE) através dos métodos de diagramas de sequência de adversário, análise de caminhos e análise de neutralização. O SisPF apresentou um valor de PE de apenas de 6,5 %, três melhorias foram propostas e seus impactos analisados. A redução do tempo de resposta da força de segurança resultou um valor de 78% da PE e o aumento do tempo de retardo (TD) nas barreiras mais próximas ao alvo elevou a eficácia do SisPF para 92%, superior ao valor aceitável de 85%. Os resultados apontaram que a avaliação do projeto fictício proposto permitiu adaptações para que o nível ideal de eficácia do SisPF fosse atingido com poucas intervenções. O projeto inicial foi elaborado em conformidade aos normativos vigentes (abordagem prescritiva tradicional) e, mesmo assim, apresentou uma probabilidade de eficácia global baixa, levando à necessidade de adequações que somente foram possíveis pela aplicação da metodologia DEPO (abordagem baseada em desempenho).