Alterações dos arcos dentários 6 meses após o início do tratamento ortodôntico com alinhadores e aparelho fixo: estudo clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SANTOS, Guilherme Nakagawa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31372
Resumo: Objetivo: Verificar as alterações promovidas nos arcos dentários, com alinhadores ortodônticos (AO) e aparelho fixo convencional (AF), 6 meses após o início do tratamento ortodôntico. Material e Métodos: Este estudo foi um ensaio clínico randomizado do tipo paralelo. A amostra foi composta por 40 pacientes com má oclusão de Classe I de Angle, alocados em 2 grupos por meio de randomização simples: AO (alinhadores ortodônticos, Invisalign, n=20) e AF (Aparelho Fixo, 3M Unitek, n=20). As alterações dimensionais dos arcos dentários (perímetro e distâncias transversais intercaninos e intermolares) foram quantificadas em modelos 3D utilizando o programa OrthoCAD (Align Tech). Para verificar a porcentagem de correção do apinhamento (índice de Little) e a porcentagem de melhora da severidade da má oclusão (Índice PAR), utilizaram-se os modelos de gesso. Todas as variáveis foram medidas antes (T0) e 6 meses após o início do tratamento (T1). Para avaliação do erro intraexaminador, foram utilizados os testes t dependente, fórmula de Dahlberg, coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e concordância de Bland & Altman. A comparação intergrupos foi realizada por meio dos testes t independente, Qui-quadrado e Fisher-Freeman-Halton (α=5%, IC=95%). Resultados: Os grupos foram pareados em T0 quanto ao sexo, idade, apinhamento, severidade da má oclusão, perímetro e distâncias transversais (p>0,05). Considerando a comparação intergrupos, verificou-se aumento significante do perímetro dos arcos superior e inferior para o grupo AF em relação ao AO (p<0,05); enquanto a variação das distâncias intercaninos e intermolares se mostrou semelhante (p>0,05). Observou-se correção significativamente maior do apinhamento anteroinferior (Índice de Little) no grupo AF (84,5%) em relação ao grupo AO (50,3%)(p<0,05). Considerando a severidade da má oclusão (índice PAR), verificou-se melhora significativamente maior nos componentes relação anteroposterior para o grupo AO e deslocamento (apinhamento) para o grupo AF (p<0,05). Conclusões: Após 6 meses do início do tratamento ortodôntico, verificou-se aumento no perímetro dos arcos dentários superior e inferior e maior correção do apinhamento anteroinferior no grupo AF, enquanto o grupo AO apresentou maior correção da relação anteroposterior. Os demais parâmetros avaliados foram semelhantes entre os grupos.