EXPERIMENTOS MENTAIS E PROVAS MATEMÁTICAS FORMAIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: CRUZ, WILLIAN JOSÉ DA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/32041
Resumo: Considerando que os aspectos do pensamento e da comunicação estão presentes nos processos de ensino e aprendizagem da Matemática, esta pesquisa tem por proposta, por meio do estudo das semelhanças e das diferenças entre experimentos mentais e provas matemáticas formais, buscar uma melhor compreensão desses processos. A analogia entre provas matemáticas formais e experimentos mentais surge do fato de que somos acostumados a considerar as provas formais como cálculos ou derivações lógicas, nas quais as variáveis são substitucionais. Nesse contexto, essas variáveis só têm valor dentro de um determinado raciocínio, não possuindo assim referência. Através de um estudo teórico e tendo como suporte a Semiótica de C. S. Peirce e a noção de Complementaridade na Educação Matemática desenvolvida por M. F. Otte buscou-se entender como funcionam o pensamento e a comunicação matemática. Isso permitiu ter uma visão mais ampla e aprofundada do tema em questão e questionar quando uma prova formal pode ser considerada experimento mental e vice-versa. As ideias de J. R. Brown, I. Mueller e T. Kuhn apontaram os diversos pontos de vista do problema. Com um olhar epistemológico e histórico, esta pesquisa se apresenta como uma contribuição para a Educação Matemática, procurando novas visões do entendimento da sua problemática.