IDENTIFICAÇÃO HISTOQUÍMICA DE SAPONINAS EM FOLHAS DE Brachiaria spp. E Panicum maximum

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: TONIASSO, RENATO NUNES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31438
Resumo: As espécies de Brachiaria são encontradas, principalmente, na região Centro-Oeste do Brasil, constituindo fonte importante de alimento para ruminantes a pasto. No entanto, há ocorrência de intoxicações em decorrência da presença, nestas pastagens, da saponina protodioscina, a qual ocasiona lesão hepática que, quando não é fatal, desencadeia processo de hipersensibilidade à luz solar caracterizada por queimaduras de segundo grau, que levam ao desprendimento da pele nas áreas expostas, as acometidas. O Panicum maximum é outra espécie forrageira com cultivares presentes em todo o Brasil. Existem relatos de que essas pastagens apresentam pequenas quantidades de saponinas. Sabe-se que as B. decumbens são as mais tóxicas, seguidas das B. brizantha e B. ruziziensis e, finalmente pelas B. humidicola, praticamente isentas de saponinas. Até a realização deste trabalho não eram conhecidas as estruturas histológicas onde as saponinas são armazenadas nas folhas das Brachiaria spp. e de P. maximum. Assim, este estudo teve como objetivo adaptar um protocolo histoquímico específico para saponinas e evidenciar as células que as contêm. Foram utilizadas folhas maduras frescas de cultivares de quatro espécies de braquiária e de quatro cultivares de P. maximum. Além da análise histoquímica, realizaram-se testes de persistência de espuma. Foram observados depósitos de saponinas nas células da bainha e do mesófilo, responsáveis pelo metabolismo de carbono e a síntese de glicose; nos tricomas; e nas células buliformes. Tais locais de observações possibilitam sugerir que estes metabólitos secundários podem estar envolvidos no armazenamento e transporte da glicose, até à defesa por exsudação como ocorre na ação alelopática, corroborando com outros autores. Outros estudos devem ser desenvolvidos para melhor se compreender a importância das saponinas no metabolismo vegetal das Brachiaria spp. e P. maximum.