Potenciais incompatibilidades, interações medicamentosas com antimicrobianos e o impacto à prática da equipe da enfermagem das prescrições em unidades de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Vanessa Martins de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67898
Resumo: A terapia medicamentosa não é desprovida de risco, o que pode resultar em danos aos pacientes. As ocorrências de eventos adversos como as incompatibilidades e interações medicamentosas são frequentes. Dentre essas interações, os antibióticos estão entre as principais classes de medicamentos prescritos aos pacientes gravemente enfermos. A presença da polifarmácia nas prescrições é um dos principais fatores de risco para interações medicamentosas. O objetivo desta pesquisa é identificar as principais incompatibilidade medicamentosa potencial (IMP) e interações medicamentosas com antimicrobianos prescritos a pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e suas implicações para a prática da equipe de Enfermagem. A pesquisa foi realizada na base de consulta da plataforma da Biblioteca Virtual de Saúde entre os meses de agosto de 2023 e janeiro do ano de 2024. Foram utilizados os seguintes descritores: incompatibilidade de medicamentos, interações medicamentosas, administração intravenosa, segurança do paciente, antiinfecciosos, antimicrobianos; combinados entre si, utilizando os operadores booleanos. Os medicamentos injetáveis são mais frequentemente implicados em erros de medicação. A administração de medicamentos é um desafio para o enfermeiro intensivista e esse profissional tem um papel proativo no manejo correto dos antibióticos. O conhecimento a respeito dos medicamentos que serão administrados é essencial, pois ao identificar as IMP precocemente pode prevenir e evitar sua ocorrência. Além disso, a literatura demostra que o aprazamento assertivo de acordo com as características farmacocinéticas de maneira que os fármacos que apresentem interação, não sejam administrados no mesmo horário, pode evitar a possibilidade de a interação e ocorrência efeitos adversos graves, assim como a implantação de estratégias de segurança medicamentosas. Conclui-se que a atuação do enfermeiro é um fator chave para prevenção de incompatibilidades e interações medicamentosas a antibióticos na UTI. Sua atuação, vai além da simples administração de medicamentos.