Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
ROSA DA SILVA, ADIR |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/29984
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Resumo: |
A pesquisa de Mestrado intitulada “A formação docente e o processo de ensino e aprendizagem de Matemática nas comunidades indígenas do Alto Xingu” vincula-se à Linha de Pesquisa Ensino de Matemática, Ciências Naturais e suas Tecnologias, do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ensino da Universidade de Cuiabá/UNIC, em Associação Ampla com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso/IFMT. Tem como objetivo investigar a formação de professores indígenas que ensinam Matemática e compreender como o aluno se apropria dos conhecimentos matemáticos oriundos da cultura indígena durante o período de escolarização, considerando a transculturalidade entre as principais etnias do Alto Xingu. Ancorada na abordagem histórico-cultural e no estudo etnográfico elegemos autores renomados que discutem o conceito de Formação de professores indígenas, Grupioni (2006); Interpretação das Culturas, Geertz (1989); Cultura escolar, Julia (2001); Formação de professores indígenas, Maher (2006); e Formação de professores, Nóvoa (1995). Considerando que a maioria dos professores Xinguanos, não tem formação superior acadêmica, nosso intento é destacar como se dá a construção da docência de professores índios e processo de formação de Magistério e Superior dentro das limitações socioculturais específicas, das comunidades do Alto Xingu no Município de Gaúcha do Norte/MT. Os dados analisados apontam que Mato Grosso foi pioneiro na formação docente indígena (Magistério e Superior) com ênfase nos projetos Xingu, Tucum e Hayô. Destacam ainda que a Matemática está presente nas ações cotidianas mais corriqueiras das aldeias indígenas, com destaque para o sistema de medidas, como a braça, unidade de medida de comprimento que equivale ao metro linear, uma prática antiga muito utilizada com propriedade nas comunidades indígenas atuais. Ainda apontam ainda, que os trabalhos escolares indígenas, além dos conhecimentos culturalmente acumulados são praticados cotidianamente para que possam ensinar e transmitir às futuras gerações, aquilo que foi produzido por eles. As análises ainda destacam que os conhecimentos matemáticos dos grupos indígenas do Alto Xingu se dão a partir da oralidade (histórias e mitos), saberes específicos que de certa forma são manipulados de maneira dependente por meio da fala e registro. Outro destaque são as ações cotidianas que envolvem diversos conceitos matemáticos para os quais a convivência coletiva e hábitos culturais exigem diariamente. |