Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2019 |
| Autor(a) principal: |
MAMEDE, SIMONE BATISTA |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31403
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Resumo: |
O Pantanal é caracterizado por estações bem definidas de cheia e seca que regulam a dinâmica populacional de espécies da flora e fauna, dentre as quais, as populações de primatas. Este trabalho visa analisar aspectos ecológicos de primatas, em especial de Alouatta caraya (Atelidae), e sua interface com a educação ambiental e o ecoturismo no Pantanal, além de avaliar a percepção dos turistas sobre o bugio como espécie-bandeira para o turismo de observação de vida silvestre. Integrante da linha de pesquisa Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Regional Sustentável, o trabalho foi desenvolvido de janeiro de 2016 a dezembro de 2018, sendo de janeiro a dezembro de 2016 no Pantanal do Paraguai e Serra do Amolar e de julho de 2016 a dezembro de 2018 no Pantanal do Miranda e do Abobral. Para o monitoramento das espécies de primatas na região do Pantanal do Paraguai e Serra do Amolar foram percorridos mensalmente transectos fluviais e terrestres utilizando-se de observação direta e indireta. Para os estudos de dieta e comportamento alimentar de A. caraya foram definidos grupos focais na região do Pantanal do Miranda. Foi realizada a coleta sistemática de dados relacionados à etologia dos bugios e fenologia de plantas no período de 12 meses, assim como coleta de amostras fecais de bugio. Entre o período de janeiro a dezembro de 2018 foram analisados 03 grupos de bugios, cuja composição do grupo social variou entre 06 e 12 indivíduos. Foi definido um transecto de 2,5 km na área de uso dos grupos focais para registros fenológicos de espécies vegetais utilizadas pelos bugios. Para a análise relacionada ao turismo, foi aplicado um questionário semiestruturado junto aos turistas e comunidade local para avaliar como o bugio está inserido no contexto do ecoturismo e sua aplicabilidade como espécie-bandeira. Analisou-se a transversalidade da EA e a conservação dos primatas nos livros didáticos de Ensino de Ciências da Natureza das escolas rurais do Pantanal, Corumbá-MS. Foram identificadas as áreas de ocorrência de cinco espécies de primatas: Alouatta caraya, Sapajus cay, Aotus azarae, Mico melanurus e Callicebus. cf. pallescens, assim como descrito o uso de habitats e de recursos ecológicos. Embora a correlação negativa entre a abundância de primatas locais e o índice hidrológico do rio Paraguai tenha sido fraca, conforme o Coeficiente de Spearman (r= -0.5079; gL= 10; p= 0.0918), há uma tendência (50,8%) de variação conjunta. Dos hábitats de ocorrência mata estacional e mata ciliar foram os mais utilizados, apontando para o hábito florestal dos primatas. Já as alterações no comportamento e Alouatta caraya na região da planície pantaneira são influenciadas diretamente pela dinâmica climática sazonal relativa ao período de seca e cheia, uma vez que isso reflete diretamente na disponibilidade de alimento. No que se refere à Educação Ambiental percebe-se a necessidade de políticas públicas para a educação que não privilegie apenas o livro didático na prática curricular e pedagógica, mas estimulem a prática da EA crítica e transformadora. |
