Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
DE CAMPOS, LUIZ ANTONIO |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31436
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Resumo: |
No final do século XX e início deste foi implantada a reforma agrária no Brasil e, com isso, surgiram vários assentamentos rurais em todos os estados brasileiros, inclusive, no estado de Mato Grosso (MT). A implantação dos assentamentos rurais foi realizada pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (INCRA), e o acompanhamento e orientação dos assentados no uso da terra para a produção de alimentos ficou a cargo dos Órgãos estaduais de extensão rural. A verificação do desenvolvimento e sustentabilidade desses assentamentos dependem de pesquisas junto aos assentados. Este estudo teve como objetivo analisar a comunidade Água Boa, no município de Juara (MT) nos aspectos econômicos, sociais e ambientais visando calcular o seu nível de sustentabilidade. Também, analisou-se o perfil dos produtores rurais e as atividades agropecuárias desenvolvidas na comunidade rural, os seus processos produtivos e os mecanismos de comercialização e distribuição da produção. Desse modo, esta pesquisa pertence à linha de pesquisa em Gestão da Produção Agropecuária e Agroindustrial. Foi aplicado um formulário para 69 produtores, atingindo 100% da comunidade de assentados. A aplicação ocorreu nos meses de maio e junho de 2019. Os resultados indicaram um índice de baixa sustentabilidade, cujas principais deficiências estavam nos indicadores socioeconômico e ambiental. As principais fragilidades observadas no indicador socioeconômico foram nos itens educação, com a falta de escola de ensino fundamental e econômico, pela falta de trabalho no assentamento para complementação da renda do assentado e, na parte ambiental, a falta de orientações técnicas sobre uma melhor utilização dos recursos naturais. Constatou-se, também, que existem dificuldades na utilização de novas tecnologias no uso da terra devido a idade avançada da maioria dos assentados, bem como o baixo nível de escolaridade. Consequentemente, existia muitas dificuldades na implantação de políticas públicas relacionadas ao financiamento da produção e melhoria da infraestrutura do assentamento. Desse modo, a sustentabilidade do assentamento se encontrava comprometida pela presença de diversos indicadores que necessitam de melhorias. |