Eficácia da acupuntura punho-tornozelo na dor, qualidade de vida, depressão e qualidade de sono na neuropatia diabética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: LIBONI, Renata Dinardi Borges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31670
Resumo: A Polineuropatia Distal Simétrica (PNDS) é a forma mais comum da neuropatia diabética, uma das complicações crônicas do Diabetes Mellitus. De causa multifatorial, está relacionada com mau controle glicêmico e é caracterizada por dor lancinate ou tipo queimação, alodínea, parestesias e alterações de sensibilidade térmica que levam a ulcerações, amputações e deformidades, comprometendo a funcionalidade e a qualidade de vida. Inúmeros tratamentos estão disponíveis, porém com eficácia limitada e a utilização de terapias complementares como a acupuntura, pode trazer alívio da dor e melhora da qualidade de vida nestes pacientes. O objetivo deste estudo foi de avaliar a eficácia da técnica de acupuntura punho-tornozelo na dor, qualidade de vida, depressão e qualidade do sono de pacientes com neuropatia diabética. Foram avaliados 52 pacientes diabéricos e após o diagnótico de neuropatia, 15 foram randomizados em dois grupos e submetidos a 12 sessões durante 6 semanas de acupuntura punho-tornozelo (APT) ou falsa acupuntura (CT). Antes e após o tratamento, foram avaliados quanto à dor, utilizando Escala Visual Analógica (EVA) e a versão em Português da Leeds Assessment of Neuropathic Symptoms and Signs (LANSS), qualidade de vida, através do SF-12, qualidade do sono por meio da Escala de Qualidade do Sono de Pittisburg (EQSP) e sintomas depressivos com da Escala de Hamilton. O grupo APT apresentou melhora significativa na intensidade da dor, pela EVA (p = 0,04) e também uma melhora na qualidade do sono (p = 0,03), além de menor declínio nos componentes físicos (p = 0,002) e mentais (p = 0,02) da qualidade de vida. Desta forma a APT se mostrou eficaz na redução da dor, melhora da qualidade do sono e da qualidade de vida em pacientes com de neuropatia diabética.