Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Maria Sinforosa Martin da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36112
|
Resumo: |
Por necessidade, desde os primórdios as pessoas sempre estão desenhando, contando ou medindo algo presente no meio em que estão vivendo. O presente estudo aborda o sistema de numeração e elementos geométricos dos Haliti-Paresi, etnia indígena, nas aldeias Três Lagoas, Sol Nascente e Juininha- Terra Indígena Juininha, no município de Conquista D’Oeste-MT. Sob tal estudo, problematizamos a seguinte questão: Como se estruturam o sistema numérico e elementos geométricos da comunidade indígena Haliti-Paresi na Terra Indígena Juininha? O objetivo é identificar os saberes matemáticos, elementos geométricos das pinturas corporais, do artesanato e contagem numérica, nas atividades cotidianas como roça, pesca, rituais, quais sejam as atividades de sustento da etnia indígena Haliti- Paresi. Esse cotidiano com a vertente em matemática foi o objeto do nosso estudo, relatado na presente dissertação, por meio de técnicas qualitativas como entrevistas, diário de anotações, fotos, áudios, usados para obtenção de dados, com coleta entre julho de 2020 a julho de 2021. A análise se deu em triangulação com o referencial teórico consagrado na temática, bem como pesquisas similares. A pesquisa recorre a Etnomatemática como fundamental para compreender os saberes e fazeres construídos pelo povo envolvido, que no caso são bastantes ricos e singulares. Também emergiu o entendimento de que é importante e necessário que a etnia indígena se aproprie de conhecimentos matemáticos, pormeio da educação escolar indígena, e assim se empoderem por meio desse conhecimento adquirido, para que a sua atuação na sociedade seja conduzida em igualdade de condições. Conclui-se que cada povo indígena deve ser tratado de forma respeitosa segundo suas particularidades culturais, reconhecendo-os como protagonistas da história da América pré-colombiana, do Brasil decolonizado de modo a evitar julgamentos estereotipados baseados numa história única, a história do colonizador e seu saber europeu. |