Produção de plântulas e cultivo de almeirão (Cichorium intybus) L. cultivar cabeça pão-de-açúcar utilizando diferentes temperaturas e substratos alternativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: PAULO, GLAUCIANE NORTE DE
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/30289
Resumo: A espécie Cichorium intybus (Asteraceae), conhecida popularmente como almeirão, é uma hortaliça convencional de uso terapêutico na medicina popular devido, principalmente, a seu potencial anti-inflamatório. As potencialidades nutricionais e medicinais da espécie, em parte estão relacionadas aos metabólitos secundários, porém o conhecimento da relação desses fitoconstituintes com as formas de cultivo da planta ainda são escassos. Com isto, objetivou-se estabelecer as melhores condições de cultivo in vitro e a campo de Cichorium intybus, por meio de substratos alternativos e relacionar com a produção de metabólitos secundários, o que contempla a linha de pesquisa Sociedade, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. A germinação e formação de plântulas foi avaliada em câmara de germinação, em seis temperaturas (20, 25, 30, 35, 20-30 e 25-35 °C) e dois substratos (entre e sobre papel), em esquema fatorial de 6 x 2. A análise de crescimento foi realizada em casa de vegetação a uma luminosidade de 50% em bandeja de poliestireno, 128 células, substrato vermicomposto comercial; após 13 dias foi realizado o transplante das mudas para sacos de plantio tendo como base o solo arenoso e cinco tipos de adubos (cama de frango, esterco bovino, ovino, torta de filtro e pó de pedra) nas seguintes proporções: T1- Testemunha (90% solo arenoso + 10% pó de pedra), T2- Testemunha química (90% solo arenoso + NPK + 10% pó de pedra),T3- Esterco bovino (70% solo arenoso + 20% esterco bovino + 10% pó de pedra), T4- Esterco bovino (50% solo arenoso + 40% esterco bovino + 10% pó de pedra), T5- Cama de frango (85% solo arenoso + 5% cama de frango + 10% pó de pedra), T6- Esterco ovino (70% solo arenoso + 20% esterco ovino + 10% pó de pedra), T7- Esterco ovino (50% solo arenoso + 40% esterco ovino + 10% pó de pedra), T8- Torta de filtro (70% solo arenoso + 20% torta de filtro + 10% pó de pedra), T9- Torta de filtro (50% solo arenoso + 40% torta de filtro + 10% pó de pedra) incorporados ao solo. A análise fitoquímica utilizou 300 mg das folhas de Cichorium dissolvidas em solução hidrometanólica para obtenção do extrato bruto visando à identificação dos seguintes fitoconstituintes: compostos fenólicos, taninos, flavonoides, cumarinas, esteroides, triterpenos, saponinas, heterosídeos cardioativos, alcaloides e açúcares redutores. Os resultados indicaram germinação há partir do quinto dia, substrato entre papel, 20 °C; o crescimento inicial apresentou melhor resultado para plântulas mantidas entre papel, temperatura 25 °C. Em casa de vegetação, considerando a produção de massa fresca e intensidade de metabólitos secundários, pode-se inferir o tratamento T4, com adição de 40% de esterco bovino e melhores concentrações de cálcio e magnésia, seja o substrato mais adequado para produção de Cichorium intybus