Aspectos Morfológicos em Mudas de Adenanthera Pavonina Sob Diferentes Proporções de Esterco de Aves

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: COSTA, Patricia Paz da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/57886
Resumo: O esterco de aves é um tipo de resíduo orgânico que pode ser empregado na composição de substratos para a produção de mudas. No entanto, há que se saber qual proporção mais favorável para cada planta que se deseja produzir, já que o composto pode conter altos teores de amônia e, dessa forma, prejudicar o crescimento da muda. Dentre as espécies florestais que se pode produzir para a utilização em arborização urbana está o tento carolina (Adenanthera pavonina L.), da qual a quantidade de esterco de aves a ser utilizada para o melhor desenvolvimento ainda não se conhece. Diante disso, desenvolveu-se esse estudo com objetivo de analisar o crescimento e desenvolvimento de mudas de A. pavonina submetidas a substratos contendo diferentes proporções de esterco de aves. O esterco de aves, já curtido, foi adquirido de forma comercial e adicionado ao solo, classificado como Latossolo Vermelho distrófico com textura franco arenosa, conforme cada tratamento testado: 100% solo; 25% esterco de aves + 75% solo; 50% esterco de aves + 50% solo; 75% esterco de aves + 25% solo e; 100% esterco de aves, totalizando cinco tratamentos e seis repetições. Esse material foi colocado em sacolas plásticas com capacidade para dois quilos e, em seguida, realizou-se a semeadura. Anteriormente a semeadura, as sementes de tento carolina foram escarificadas em lixa d’água, posteriormente, colocadas três por sacola plástica, para garantir germinação em todas as repetições. Após as plântulas apresentarem cerca de dez cm de altura, efetuouse o raleamento, deixando-se uma plântula por sacola. No entanto, não houve germinação no tratamento com 100% de esterco de aves. Em seguida, nos demais tratamentos, as plântulas foram medidas em altura e diâmetro, dando-se início ao período de análise de crescimento. Sendo que, altura e diâmetro foram analisados, posteriormente, a cada 30 dias. Ao final de 90 dias, as mudas foram medidas e retiradas para análise da biomassa seca. Para os demais, verificouse que, no tratamento contendo 25% de esterco de aves, as plantas apresentaram maior crescimento, isso se deu desde as primeiras medições em II altura e de diâmetro, permanecendo-se até o final de 90 dias. Para as análises de biomassa seca de folhas, biomassa seca de caule e biomassa seca de raiz, os resultados foram semelhantes. Dessa forma, recomenda-se a utilização de 25% de esterco de aves + 75% de solo, para a produção de mudas de tento carolina.