Terapia fotodinâmica em doença endodôntica: análise cientométrica e integrativa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Thales de Sá
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/43112
Resumo: A doença bucal é um problema de saúde pública, sendo uma das mais prevalentes no mundo. Considerando a diversidade do microrganismo na microbiota oral pode ocorrer resistência ao tratamento químico-mecânico convencional. Desde 2007, a terapia fotodinâmica antimicrobiana (a-PDT) tem surgido como um promissor protocolo adjuvante na odontologia. No entanto, a controvérsia nos parâmetros para a-PDT na endodontia dificulta o uso dessa técnica no cotidiano. O conhecimento de base cientométrica sobre o panorama científico de 2010 a 2021 revelou redes de artigos com notável influência mundial, que compartilhavam interesse comum em Enterococcus faecalis - Terapia fotodinâmica – Avanço recente (2017); Terapia fotodinâmica – Uma sessão de tratamento para cárie – Laser diferente (2012); Aggregatibacter actinomycetemcomitan – Nanopartícula ativada por laser – Inserção de fibraóptica (2013) e Terapia fotodinâmica – Biofilme Streptococcus mutans – Avanço recente (2014). Após uma avaliação integrativa de estudos pré-clínicos e clínicos, identificaram-se alguns avanços para melhorar a eficácia de a-PDT - incluindo o uso de fenotiazinas catiônicas como MB, fotoativação empregando-se fibra difusora ou diodo laser acoplado a fibra-óptica, associação com produtos químicos (peróxido de hidrogênio), irrigantes (NaOCl, clorexidina e EDTA), surfactantes (sulfato de dodecil de sódio) ou funcionalização de nanopartículas com fotossensibilizador (FS) hidrofóbico aniônico como indocianina verde. Conclui-se que ainda são necessário esforços para o desenvolvimento de novos FSs voltados a uma fotoinativação antimicrobiana de amplo espectro, além de considerar um custo-benefício clínico favorecendo a-PDT como estratégia terapêutica na endodontia. Um protocolo harmonizado seria outra conquista a ser ponderada. Além disso, a análise do perfil da microbiota deve ser considerada, já que pode predizer o insucesso do tratamento endodôntico. E ainda, uma reflexão sobre a resistência às multidrogas atribuída ao sistema de efluxo ABC e ao perfil genético bacteriano, considerando-se os determinantes de virulência (efaA), os quais podem comprometer a resposta clínica, além de conferir o risco de endocardite. No geral, a-PDT desempenha um papel promissor como terapia adjuvante para o tratamento do canal radicular, porém, ainda há muito a investigar. Novos FSs, estratégias inovadoras de potencialização fotoquímica e biofilmes com múltiplas espécies devem contribuir para esse objetivo.