Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
ALMEIDA, PATRÍCIA VEIGA DE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/31885
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Resumo: |
Considerado como um dos alimentos mais consumidos no mundo, leite tem um papel importante no mercado brasileiro, que se mostra equilibrado e com tendências de crescimento, sendo que no Estado de Mato Grosso, as propriedades de agricultura familiar são responsáveis por 55% da produção de leite do estado e 21% do agronegócio nacional. Para permanecer na cadeia de produção de leite é necessário que o produtor mantenha qualidade do leite, por meio de controles e programas de qualidade, que vão desde o campo até a mesa do consumidor, com o objetivo de minimizar a contaminação do leite. Esta contaminação pode ser oriunda de micro-organismos causadores de mastite bovina, em decorrência das dificuldades encontradas para a realização do controle de qualidade da cadeia de produção do leite, falhas no tratamento da mastite, relacionadas especialmente ao aumento de resistência bacteriana. Este fato devese ao uso indiscriminado de antimicrobianos, muitas vezes associados, a falta de informação técnica, como a suscetibilidade das bactérias aos agentes antimicrobianos utilizados. Sendo assim, o presente estudo buscou identificar a ocorrência e o perfil de resistência antimicrobiana dos principais agentes etiológicos causadores de mastite bovina na região Centro-Sul do Estado de Mato Grosso. Foram selecionadas oito propriedades leiteiras, localizadas na mesorregião Centro-Sul do Estado de Mato Grosso, que apresentavam resultados elevados na contagem de células somáticas e elevada contagem de bactérias totais no leite. Um total de 11 coletas de leite bovino foram retiradas diretamente do resfriador mecânico de cada uma das oito propriedades, entre os meses de fevereiro a maio de 2019, totalizando 88 amostras. Das 88 amostras de leite analisadas, 27,27% (24/88) apresentaram crescimento de Escherichia coli e 57,95% (51/88) apresentaram crescimento de Staphylococcus aureus. Dentre os 20 antibióticos testados para avaliação do perfil de resistência dos isolados de E. coli e S. aureus, foi possível observar um elevado percentual de resistência para ampicilina e rifampicina. Conclui-se com os resultados do presente estudo que o leite cru pode ser fonte de exposição a cepas de E. coli e S. aureus, em decorrência de práticas inadequadas na criação de animais na mesorregião Centro-Sul do Estado de Mato Grosso, podendo demonstrar que o uso indiscriminado de antimicrobianos, somado a tratamentos inadequados para mastite, pode consequentemente acarreta em prejuízos econômicos e um grave risco de saúde pública |