ASPECTOS FARMACOECONÔMICOS DO TRATAMENTO DA ANEMIA DE PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: FERREIRA, MARIA ALBINA DO NASCIMENTO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/32091
Resumo: Atualmente, a Doença Renal Crônica (DRC) tem sido considerada um problema de saúde pública, como “epidemia” de crescimento alarmante. A anemia é uma complicação importante presente em 90% dos pacientes com DRCT, com piora na qualidade de vida, com maior número de internações hospitalares e aumento da morbimortalidade. O tratamento da anemia consiste na reposição de ferro e agentes estimulantes da eritropoetina, recomendado pelo Ministério da Saúde através do PCDT. A coorte estudada foi constituída por 73 pacientes apresentando anemia, em tratamento dialítico e em uso de alfaepoetina e reposição de sacarato de hidróxido de ferro III. A maior prevalência dos pacientes com DRCT e anemia ocorre entre o sexo masculino, com idade superior a 65 anos e apresentam a HAS como causa primária da DRC. A maioria destes pacientes utilizaram o sacarato de hidróxido de ferro III, associado à alfaepoetina, ambos os medicamentos do Componente Especializado de Assistência Terapêutica. Grande parcela de pacientes utilizaram inadequadamente os medicamentos, visto que os pacientes não permaneceram por todo o período dentro da faixa-alvo estabelecida pelo PCDT, além de possibilitar a ocorrência de efeito adverso, muitas vezes irreversíveis, aumentando ainda mais o custo do tratamento. Para análise das variabilidades de Hb e Hct foi utilizado ANOVA com P<0,005. Com isso, verificou-se que 35,28% ficaram abaixo da faixa-alvo, 40,42% dentro da faixa-alvo, enquanto que 17,5% se apresentaram acima da faixa-alvo de Hb.Quanto ao Hct, 39,49% ficaram abaixo da faixa-alvo, 22,49% dentro da faixa-alvo e 37,90% estiveram acima da faixa-alvo determinada. Verificou-se também que o número de pacientes que apresentaram faixa indicada para o tratamento proposto apresentou níveis de Hb e Hct de 47,2% e 44,1% respectivamente, ou seja, estariam dentro e acima da faixa-alvo determinadas pelo PCDT. Portanto, estes pacientes não necessitariam do tratamento proposto, indicando custo desnecessário para a gestão pública.