BIOMARCADORES SALIVARES E NÍVEIS DE S. mutans e C. albicans NO DESENVOLVIMENTO DA CÁRIE DENTÁRIA NA PRIMEIRA INFÂNCIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ALVARENGA, SARAH ARGENTI
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/34098
Resumo: O objetivo do presente estudo foi investigar o papel de biomarcadores salivares e microbiota do biofilme supragengival na cárie dentária na infância. Para tal finalidade, 47 crianças entre 3 e 6 anos de idade foram selecionadas e divididas em 3 grupos: LC (crianças livres de cárie; N=15), CPI (cárie na primeira infância; N=14) e CSI (cárie severa na infância; N=18). Foram registradas informações da classificação socioeconômica das famílias. A avaliação clínica foi realizada por meio do índice de placa visível (IP) e o índice de cárie ceo-s. Amostras do biofilme supragengival foram coletadas, submetidas à extração do DNA genômico e ao qPCR para identificação e quantificação de Streptococcus mutans e Candida albicans. Amostras de saliva nãoestimulada foram coletadas para avaliação dos níveis de cortisol, IgA secretora (s-IgA) e estresse oxidativo. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística, utilizando ANOVA, teste do qui-quadrado, teste de correlação de Pearson e análise multivariada de regressão logística, considerando o nível de significância de 5%. O IP foi maior no grupo CSI (p=0,025) e maiores níveis de s-IgA foram observados nos grupos CPI e CSI, sendo estatisticamente diferentes do grupo LC (p<0,001). Não foram observadas diferenças entres os grupos quanto a presença dos microrganismos investigados, entretanto, uma correlação positiva entre S. mutans e C. albicans foi observada em todos os grupos. No grupo CPI, uma correlação positiva foi observada entre o total de microrganismos e índice ceo-s (p = 0,040/r = -0,553). No grupo CSI, foi observada uma correlação negativa entre os níveis de cortisol e idade (p = 0,022/r = -0,536) e, uma correlação positiva entre s-IgA e ceo-s (p=0,001/r = 0,723). O presente estudo sugere que a resposta imune adaptativa pode ter papel fundamental na presença da cárie dentária.