Tabagismo e artrite psoriásica: efeitos na atividade da doença e na resposta terapêutica.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: ANJOS, Boris Felsky dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/36107
Resumo: Introdução: A Artrite Psoriásica (AP) é uma artropatia inflamatória (que une manifestações cutâneas e articulares), soronegativa para o Fator Reumatoide (FR). Pacientes portadores de psoríase demonstram uma frequência aumentada de tabagismo e etilismo, o que, além de contribuir para o aumento do risco de doença cardiovascular, pode influenciar na atividade da artropatia psoriásica. Objetivo: determinar os efeitos do tabagismo na atividade da AP e na resposta terapêutica, avaliando manifestações clínicas, eventos adversos e atividade da doença. Materiais e Métodos: Foram selecionados pacientes com artrite psoriásica, e cadastrados no Registro Brasileiro de Monitorização de Terapias Biológicas em Doenças Reumáticas (BIOBADABRASIL) desde 2010. Os pacientes classificados com artrite psoriásica foram avaliados em consulta médica, com coleta de dados demográficos, clínicos e laboratoriais. Resultados: Entre janeiro de 2010 e setembro de 2020, foram incluídos 241 pacientes com AP. Destes, 123 (51,04%) eram do sexo feminino, 30 (12,45%) eram tabagistas e 211 (87,55%) não tabagistas. Ao avaliarmos a média do escore de atividade DAS28 entre os pacientes tabagistas e não tabagistas no início do tratamento, os pacientes tabagistas apresentaram média do DAS28 de 5,65 e os pacientes não fumantes, 5,74, sendo que esta diferença não foi estatisticamente significante (p=0,8531). Entre os pacientes que necessitaram realizar troca de terapia imunobiológica, 18 (13,04%) eram tabagistas. Comparando com os não tabagistas, não houve diferença estatisticamente significativa (p=0,167). Conclusões: Nesta coorte de vida real, o tabagismo não se comportou como fator de risco para aumento da atividade da doença ou nem interferiu na resposta ao tratamento da Artrite Psoriásica.