Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
SIMÃO, Thatyane Cristiny |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47844
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar as propriedades físico-químicas de quatro cimentos endodônticos, MTA Angelus® ; MTA Repair HP® ; Biodentine® e ProRoot MTA® , todos contendo como base principal em sua composição o MTA (Mineral Trióxido agregado). Foram avaliadas a solubilidade, pH, condutividade elétrica e liberação de íons Cálcio, Arsênio e Fósforo. Para a realização dos testes, foram produzidos corpos de prova e estes foram introduzidos em um molde com 1,5 mm de espessura e 7,75 mm de diâmetro interno após a manipulação dos cimentos e, de acordo com as instruções dos respectivos fabricantes, aguardou-se um intervalo de tempo três vezes maior do que o tempo de presa de cada um para remoção destes dos moldes. Para o teste de solubilidade foram seguidas a especificação número 57 da ANSI/ADA. Para verificação do pH e da condutividade elétrica, procedeu-se da mesma forma que no teste de solubilidade e, quanto às leituras, estas foram realizadas em pHmetro e condutivímetro digitais nos tempos 1, 3, 5, 15, 30, 60, 120, 180, 240, 360, 540, 720, 1440, 2880, 4320, 5760,8640, 10080, 21600 e 43200 minutos; sendo considerada a média de cinco aferições para cada cimento testado. As quantificações dos íons cálcio, arsênio e fósforo; foram realizadas em quintuplicata e utilizadas as soluções provenientes do teste de solubilidade; foi utilizado espectrômetro de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado com limites de quantificação de 0,50 mg/L e 0,0008 mg/L para os íons cálcio e arsênio, respectivamente, e espectrofotômetro UV/Vis para quantificação de fósforo com limite de detecção de 0,006 mg/L. Todos os cimentos testados atenderam as especificações da ANSIA/ADA 57 para o teste de solubilidade, tendo o MTA Repair HP® apresentado o menor valor. Na análise da variação do pH não foram encontradas diferenças significantes (p<0,05) entre os materiais. Os quatro cimentos testados apresentaram capacidade de alcalinização do meio com variações de pH bastante similares no decorrer do período experimental. Após a imersão dos corpos-de-prova em meio aquoso, o pH das soluções permaneceu superior a 7,60 por todo o período do teste, sendo 12,22 o maior valor atingido. Os materiais testados apresentaram comportamentos similares com relação à variação de condutividade elétrica conforme o tempo decorrido, estando esta entre 6,05 e 4897,67 μs. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os materiais (p>0,05). No que se refere a quantificação de íons arsênio e fósforo; os cimentos testados apresentaram níveis de concentração em valores inferiores ao limite de quantificação dos testes utilizados; quanto ao cálcio, o MTA Angelus® apresentou a maior concentração deste íon, 53,35mg/L. Concluiu-se que o MTA Angelus® e o ProRoot MTA® foram os menos solúveis. Todos os cimentos tiveram comportamentos semelhante nas análises do pH e da condutividade elétrica. Em todos os cimentos foram detectados níveis de arsênio abaixo do que é preconizado pelo padrão ISO 9917-1 e níveis de cálcio entre 20,21 e 53,35 mg/L. O MTA Angelus® apresentou os melhores resultados frente aos testes pH, condutividade elétrica e liberação de íons cálcio. |