USO DE MEDICAMENTOS ENTRE GESTANTES DE UM MUNICÍPIO DA MICRORREGIÃO DE JI-PARANÁ, RONDÔNIA.

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: DUARTE, DAYLA ROCHA
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Gravidez; Psicotrópicos
• Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/32105

O uso de medicamentos durante a gestação, sobretudo na forma de automedicação, pode ocasionar danos à saúde da gestante e do bebê. O estudo avaliou o uso de medicamentos e a prática da automedicação entre gestantes atendidas em acompanhamento pré-natal em uma unidade básica de saúde (UBS) de um município da microrregião de Ji-Paraná, Rondônia (RO). É um estudo observacional e descritivo, envolvendo amostra de conveniência de 35 prontuários (N = 35), até o momento, de mulheres gestantes atendidas entre julho de 2015 a julho de 2016, sendo 50 em cada fase gestacional (primeiro, segundo e terceiro trimestres da gestação). Utilizou-se uma Ficha para Coleta de Dados, contendo informações sociodemográficas, sobre o uso de medicamentos (psicofármacos e outros tipos) e prática de automedicação, além de informação sobre prevenção e acompanhamento psicológico. Os resultados obtidos mostram que as gestantes são jovens; a ansiedade foi o sintoma psíquico mais frequente, e sem o devido acompanhamento psicoterapêutico; o uso de medicamentos ocorreu nos três períodos gestacionais, sobretudo, para tratamento de anemias e com duração maior que 60 dias; o uso de psicofármacos não foi frequente na gestação, e a prática da automedicação em gestantes não foi bem caracterizada, em função da ausência de relato. É possível que a prescrição de psicofármacos para gestantes em acompanhamento pré-natal na UBS siga os critérios para uso racional de medicamentos, compatíveis com a segurança terapêutica necessária durante a gestação.