Análise comparativa dos fotoiniciadores bapo e ppd em compósitos resinosos experimentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MACIEL, Dayany da Silva Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/39867
Resumo: A formulação de compósito resinoso é um dos principais fatores para determinar a aplicação clínica e durabilidade das restaurações, sendo que o tipo e a quantidade de fotoiniciador utilizado é importante para definir a qualidade. Nesse contexto, o objetivo deste estudo foi comparar o uso de fotoiniciadores alternativos em compósitos resinosos experimentais para identificar a concentração ideal, as características de polimerização, propriedades mecânicas e verificar a biocompatilibidade. Para isso foram manipulados materiais com diferentes fotoiniciadores: Canforoquinona (CQ), Fenil Propanodiona (PPD) e Óxido Bisacilfosfínico (BAPO), associados ou não a um co-iniciador em diferentes concentrações (0,25%, 0,5%, 1%, 1,5% e 2%), fotoativados. A concentração ideal de cada fotoiniciador foi determinada pela análise de grau de conversão, resistência à flexão, módulo de elasticidade, dureza, densidade de ligações cruzadas e tensão de contração máxima. De acordo com os resultados, o tipo de sistema e a concentração do fotoiniciador influência significativamente nas características dos compósitos. Observamos que CQ e PPD não iniciam a polimerização na ausência de co-iniciador Dimetilaminoetil Metacrilato (DMAEMA), sendo que o BAPO não necessita de co-iniciador para iniciar a reação de polimerização. Aos resultados mostram que a concentração mais adequada para CQ/DMAEMA é de 1%, para PPD/DMAEMA é de 0,5% e para BAPO é de 0,25%. Na análise de liberação de monômeros o sistema PPD/DMAEMA a 0,5% apresenta maior liberação de TEGDMA. No entanto, a análise de biocompatibilidade mostrou que todos os materiais apresentam pouca citotoxidade em células de fibroblastos (FGH). Concluindo assim que os fotoiniciadores alternativos BAPO e PPD podem substituir a CQ, quando utilizado o LED de amplo espectro. Evidenciando um alto potencial para seu uso na odontologia, uma vez que apresenta resultados de padrões de segurança, efetividade e estéticos superiores.