O papel do enfermeiro no uso da fitoterapia no âmbito do SUS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MANZO, Rita de Cássia Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/39374
Resumo: Este trabalho tem como tema o estudo das reais possibilidades do uso da fitoterapia no atendimento à saúde no âmbito do SUS. Trata-se de uma prática que ainda encontra grandes dificuldades para sua viabilização, apesar de potencialmente poder contribuir para a redução de custos e facilitar o acesso da população aos benefícios do sistema de saúde. A atuação dos profissionais de enfermagem é estratégica na implementação dessa prática, em razão de suas ações no atendimento direto e cotidiano ao público. Objetivo: Discutir a participação do profissional de enfermagem na implementação da fitoterapia como prática de atendimento no âmbito do SUS. Método: O estudo consistiu de uma pesquisa qualitativa que recorreu à revisão da bibliografia especializada e também à coleta e análise do corpo legal sobre o assunto, compilando os muitos documentos regulatórios nas esferas municipal, estadual e federal. Esse percurso foi realizado em relação a três eixos norteadores: a fitoterapia no mundo e no Brasil; sua inserção no Sistema Único de Saúde (SUS); e a atuação do profissional de enfermagem nessa inserção. Resultados: O estudo dos dados permitiu verificar que a fitoterapia e as demais praticas integrativas e complementares foram efetivamente incorporadas à estrutura de atendimento do SUS, embora o processo tenha sofrido muitas oscilações. Essa implementação está sendo consolidada tanto pelas medidas aplicadas na linha de frente dos atendimentos quanto pelas ações de monitoramento e gestão do sistema. Por outro lado, constata-se que essa efetividade é comprometida por dificuldades encontradas pelos profissionais de enfermagem na aplicação das novas práticas. Dificuldades que se referem a preconceitos, ausência de planejamento e, fundamentalmente, à carência de capacitação e formação técnica para trabalhar com essa modalidade de atendimento. Conclusões: A efetiva disseminação da fitoterapia na atenção básica à saúde no âmbito do SUS depende, principalmente, de planos de formação do profissional de enfermagem, conjugados com o apoio e planejamento sistêmicos na implementação dessa modalidade terapêutica.