Conhecimento popular e os métodos de prevenção sobre o câncer de pele por usuários do SUS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: MOGGI, Wilder Jose Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/67201
Resumo: O câncer de pele é a neoplasia mais frequente no Brasil, e considerando que a principal causa é a exposição solar o uso de proteção solar se torna imprescindível para o combate desta patologia. O câncer de pele pode ser subdividido em dois grupos: melanoma e não melanoma. O tipo melanoma é a neoplasia cutânea maligna que atinge os melanócitos da camada basal da epiderme, transformando-se e expandindo-se para outras camadas. O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os canceres registrados no país. A exposição aos raios solares faz parte do cotidiano da população, portanto conhecer o grau de compreensão sobre câncer de pele é de suma importância para encontrar as estratégias de maior engajamento para prevenir o desenvolvimento dessa doença. O entendimento da população acerca do câncer de pele pode ser decisivo para seu desfecho clínico, já que a demora do diagnóstico está associada ao avanço da doença. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi analisar os conhecimentos sobre câncer de pele dos usuários de uma unidade básica de saúde pública para identificar carências sobre o conhecimento no assunto e produzir material educativo sobre o tema. De acordo com os principais resultados percebeu-se que a grande maioria dos participantes eram do sexo feminino (86%), a predominância da cor da pele foi morena (38%) sendo que 34% se autodeclararam brancos, enquanto 31% dos participantes tinham o ensino fundamental completo e 22% ensino médio completo. Sob a condição financeira descreveu-se que 26% responderam não terem salário e 22% disseram que recebem apenas 1 salário-mínimo por mês. Por outro lado, observou-se que 67% afirmaram ter conhecimento e 33% disseram que não tinham nenhum conhecimento sobre a temática abordada. Neste estudo 22% afirmaram não se expor ao sol, enquanto 61% disseram estar expostos diariamente ao sol, sendo que destes 47% disseram ficar ao sol antes das 10 horas da manhã e após as 16 horas contra 31% que fazem a exposição a qualquer hora do dia, estas afirmações vem ao encontro do motivo para exposição solar entre as 10 horas da manhã e as 16 horas, 48% afirmam fazer para bronzeamento. Por outro lado, foi observado que o uso do protetor solar não é massivo, mesmo que a maioria (52%) fazem uso, apenas 31% responderam que o uso é diário. Ao serem questionados sobre a escolha do fator de proteção solar observa-se uma relação com o custo, pois 49% afirmaram que não usam devido ao valor do produto. Dentre os participantes que usam proteção solar, 51% escolhem o fator de proteção 30. A falta de consciência tal vez possa ter relação com o baixo histórico de queimaduras na parcela da população incluída neste estudo, uma vez que apenas 3% que alegaram ter sofrido queimadura solar. Nesse contexto, é possível concluir que embora a maioria dos participantes tenha algum conhecimento sobre o câncer de pele este ainda é insuficiente. Sendo notória a necessidade de uma educação em saúde, através de ações educativas com a finalidade de proporcionar um conhecimento mais adequado sobre o câncer de pele e as medidas de prevenção.