Movimentos não ritmados: barreiras para o ensino da dança nas aulas de educação física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: ITACARAMBY, Daniele Vilela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/38657
Resumo: A pesquisa que ora se apresenta traz como objetivo principal compreender como ocorre o ensino da dança nas aulas de EF em escolas da rede municipal de Cuiabá-MT, bem como: I) conhecer os estilos e metodologias utilizadas pelos professores; II) Compreender como a dança se apresenta no currículo; III) conhecer as variáveis que interferem no ensino da dança. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa-descritiva, apoiada em Ludke e André (1986) na qual foram utilizadas entrevistas semiestruturadas e grupos focais para uma amostra de quatro professores, observações de aulas e análise dos planos de aulas e PPPs. A análise dos dados obtidos foi baseada em Análise de Conteúdo de Bardin (2016). O lócus da pesquisa foi quatro escolas da Rede Municipal de Ensino em Cuiabá-MT. Encontramos estilos de dança que contemplam a cultura regional, nacional e danças de matrizes indígenas e africanas. O efeito das metodologias aplicadas pelos professores é tímido e carecem de formações continuadas. O currículo da dança nas aulas de Educação Física aplicadas pelos professores investigados se apresenta de forma articulada com as propostas curriculares do Município. Notamos que embora os planejamentos das aulas estejam alinhados e adequados com a proposta da prática curricular (BNCC, 2017), os professores ainda estão distantes do fazer pedagógico alinhado com uma prática que permita a reflexão dos significados e valores corporais e culturais, em parte devido a fragilidade na formação inicial em dança durante a graduação em EF. Notamos ainda latente nas narrativas dos participantes, este querer despertar e ir em busca de práticas que alimentem não apenas o corpo, mas também o ser integral. Tal busca poderá possibilitar no futuro a dança na escola como uma ferramenta de formação social, cultural, estética e ética, desprovida dos “pré-conceitos” atuais.