Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
BUSATTO, Liz Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/38658
|
Resumo: |
A pesquisa apresenta a forma como as constelações sistêmicas estão funcionando no Poder Judiciário brasileiro e a possibilidade de inserção junto ao curso de Direito. Para tanto, o objetivo primário é compreender a práxis das Constelações Sistêmicas no âmbito do Poder Judiciário Brasileiro observando sua aplicabilidade no ensino superior do curso de Direito e como objetivos secundários: conhecer o enfrentamento das questões judiciais com as constelações sistêmicas no desenvolvimento e finalização de seus processos visando a paz para sociedade; e verificar a possibilidade de inserção do ensino das práticas das constelações familiares na formação do Bacharel em Direito durante seus estudos na Universidade. A metodologia empregada foi a abordagem qualitativa de caráter exploratório embasada em GERHARDT (2009) e SILVEIRA (2009). Os instrumentos para a coleta de dados foram entrevistas semiestruturadas a quatro membros do Poder Judiciário dos Estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas e Bahia, por que nestes Estados há grande incidência destes trabalhos e ainda frente ao maior número de ações alcançadas com soluções pacíficas por meio destes meios alternativos de justiça para o âmbito jurídico. Foram entrevistados também quatro professores do curso de Direito com a proposta de analisar o que eles pensam sobre a inserção de uma disciplina denominada Direito Sistêmico no curso de Direito, e ainda sobre a constelação sistêmica, e por fim, justiça restaurativa. O método utilizado para as análises foi Análise de Conteúdo, com suporte de BARDIN. Os teóricos que fundamentaram a pesquisa são: Aguiar; Gandra; De Matteu; Hellinger; Pizzato; Rosenberg; Storch; Conselho Nacional de Justiça; Conselho Nacional do Ministério Público; Ordem dos Advogados do Brasil. Diante dos resultados percebeu-se os benefícios da formação sistêmica e da justiça restaurativa no Poder Judiciário, que são uma realidade, representam uma prática diária e leva os números de ações judiciais em trâmite à redução; por outro lado, aos jovens universitários vislumbrou-se uma oportunidade de autoconhecimento e gestão dos conflitos familiares, bem como outro lado profissional. Os resultados demonstraram também maior conhecimento sobre o que são as constelações familiares, sua aplicabilidade e possibilidade de evolução pessoal/profissional de todos os envolvidos, sugerindo que no futuro haja uma diminuição do número de ações propostas no Poder Judiciário, e também um crescente desenvolvimento pessoal dos acadêmicos do curso de Direito para a aplicação na vida diária e nova proposta de atuação profissional. |