Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Ana Flávia Spadaccini Silva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/41986
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Resumo: |
Lesões musculares são frequentes, sendo que após uma lesão, inicia o processo de reparo. A primeira fase, inflamatória, é acompanhada por um aumento das espécies reativas de oxigênio, que em níveis elevados podem causar o estresse oxidativo (EO), o qual acarreta danos musculares. Devido à importância deste processo, substâncias ou terapias que estimulem a reparação e a defesa antioxidante são cruciais, entre as terapias estudadas, destaca-se a terapia de fotobiomodulação a laser (TFBM). Neste sentido, o primeiro estudo conduzido, tinha como objetivo avaliar a eficácia da TFBM na recuperação do músculo esquelético após o exercício, abordando os diferentes tipos de lasers e parâmetros utilizados através de uma Revisão Sistemática da literatura. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados comparando os efeitos da TFBM, publicados desde 2000 até março de 2021. O desfecho primário avaliado foi a força muscular e desempenho no exercício, e o secundário foram os marcadores inflamatórios. Foram analisados estudos publicados até março de 2021. Ao analisar os quinze estudos incluídos na Revisão Sistemática, notou-se que houve grande variabilidade em relação às doses e comprimentos de onda utilizados, bem como ao tipo de laser. Porém, na maioria dos estudos, a TFBM promoveu melhora da contração voluntária máxima, melhora no consumo de oxigênio, aumento do tempo para atingir a exaustão e fadiga, e diminuição dos níveis de creatina quinase e de marcadores inflamatórios e do estresse oxidativo, principalmente quando utilizado antes do exercício. Sendo assim, a TFBM aplicada antes do exercício, apesar de apresentar grande variabilidade de doses e comprimentos de onda, mostrou melhorar o desempenho muscular e diminuir os níveis de marcadores inflamatórios e de fadiga. O segundo estudo foi conduzido foi uma pesquisa experimental in vitro que teve como objetivo analisar os efeitos da TFBM sobre o estresse oxidativo de células musculares através de uma pesquisa experimental. Mioblastos C2C12 foram submetidos ao EO através do uso de uma solução com 50 uM de H2O2 e tratados com TFBM com doses de 3, 5 e 10 J nos comprimentos de onda de 660 nm e 808 nm, antes e uma hora após o processo de oxidação. Após 24 horas, a viabilidade celular foi analisada através do teste MTT e a expressão gênica dos genes MyoD, MyoG e IL-6 pelo método da PCR em tempo real. A análise estatística foi realizada utilizando os testes de Shapiro Wilk, ANOVA Two-Way para definir a concentração de H2O2 e ANOVA Three-Way para as comparações entre os tempos de irradiação, comprimentos de onda e doses analisadas, seguidas do pós-teste Tukey. Quando avaliado o comprimento de onda 660 nm, a TFBM preveniu o déficit da viabilidade celular causado pelo H2O2 nas doses 3, 5 e 10 J. Já no comprimento de onda 808 nm, houve também uma atenuação da perda da viabilidade celular no tempo pós-oxidação com relação ao grupo controle positivo, e no tempo pré-oxidação a dose 10J demonstrou um aumento significativoem relação ao controle positivo e negativo. Este mesmo grupo apresentou um aumento na expressão do gene MyoD. A TFBM quando aplicada antes da indução do EO mostrou um efeito de citoproteção em mioblastos, além de aumentar a expressão de genes relacionados à regeneração muscular, o que pode favorecer a função muscular. |