Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
VOLPATO, Graziela Hernandes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/47806
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Resumo: |
Este estudo objetivou verificar o impacto da pandemia do covid-19 na frequência do bruxismo em vigília (BV) em pacientes submetidos a tratamento ortodôntico, avaliando também as variáveis psicossociais como estresse e ansiedade e ainda avaliar o grau de cooperação dos pacientes durante o primeiro ano de tratamento ortodôntico com dois protocolos de tratamento: alinhadores ortodônticos e aparelho fixo convencional. Material e Metodos: Foi empregada uma amostra constituída por pacientes que estavam participando de um estudo randomizado, iniciado em maio de 2019, na Universidade do Norte do Paraná. A avaliação da frequência do BV foi realizada antes da pandemia, no (baseline), logo após a instalação dos aparelhos, no segundo, terceiro e sexto mês de tratamento e durante a pandemia (set 2020). Para investigar o BV foi empregada a avaliação momentânea ecológica por meio de um dispositivo online:mentimete-https://www.mentimeter.com. Variáveis que poderiam impactar o comportamento do BV também foram avaliadas no baseline e na pandemia, como a ansiedade, o estresse, a hipervigilância e a catastrofização. Durante a pandemia os pacientes foram questionados quanto à sintomas percebidos como: concentração, estresse, cansaço na face, dor na face. Um questionário específico sobre contaminação e preocupação com o coronavírus, foi realizado em janeiro de 2022. Para a avaliação do grau de cooperação dos pacientes foi realizada uma mensuração por meio de um questionário de cooperação, composto por 10 questões relativas as atitudes e assiduidade dos pacientes em relação ao tratamento. Esse questionário foi aplicado em 3 períodos distintos, T1 aos 3 meses, T2 aos 6 meses, T3 aos 12 meses de tratamento. Os testes estatísticos utilizado no estudo do BV para a comparação entre as fases nas variáveis quantitativas com distribuição normal foi o teste t pareado e, quando a distribuição não era normal, o teste de Wilcoxon. Para correlacionar as variáveis foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. As comparações do estudo da cooperação entre os dois grupos de aparelhos e entre o gênero foram realizadas pelo teste de Mann-Whitney e a comparação entre os três tempos pelo teste de Friedman. Para verificar a correlação entre a idade e os escores de cooperação foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. Em todos os testes foi adotado nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A frequência do BV não aumentou na pandemia assim como as variáveis psicossociais: ansiedade, estresse, hipervigilância e catastorfização. Não houve correlação significativa entre o BV e as variáveis psicossociais, neste período. Os pacientes mantiveram as atividades de rotina, sendo que a atividade mais praticada pelos pacientes antes e durante a pandemia foi o trabalho e a menos praticada foi a atividade física. Os pacientes apresentaram um nível baixo de dor na face, de cansaço na face, de estresse e baixo nível de concentração na pandemia, não sendo encontrada correlação destes sintomas com o BV. Os pacientes ficaram preocupados com o risco de contaminação e com os noticiários da mídia na pandemia do Coronavírus, antes da vacinação. O tipo de aparelho, (OA ou FA), não influenciou significantemente o grau de cooperação dos pacientes, assim como o tempo de tratamento. A idade dos pacientes não se correlacionou ao grau de cooperação deles, assim como o sexo, que também não influenciou nos resultados da cooperação com o tratamento. Conclusão: A frequência do BV em pacientes que estavam realizando tratamento ortodôntico, não aumentou na pandemia da Covid-19. Não ocorreu aumento significante nos níveis de ansiedade, estresse, catastrofização e hipervigilância. Podemos concluir também que a cooperação dos pacientes foi semelhante nos 12 primeiros meses de tratamento, independente do protocolo utilizado, do sexo e da idade. |