Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
ARAÚJO, Marisa da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/44306
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Resumo: |
Esta pesquisa teve, como objetivo, investigar a prática docente de professores que ensinam Matemática a estudantes dos 5º e 6º anos do Ensino Fundamental a partir de suas narrativas. Utilizamos a História Oral como metodologia de pesquisa para produzir narrativas baseadas nas entrevistas semi-estruturadas realizadas com cinco professores do município da Serra, estado do Espírito Santo, em efetivo exercício da docência, que ensinam Matemática a estudantes dos 5º e 6º anos. A análise das narrativas foi realizada, com aporte nas obras freirianas, em duas vertentes: análise de singularidades e análise de convergências, como proposto por Martins-Salandim. A pesquisa mostrou que os professores enxergam os estudantes do 5º ano como ansiosos, preocupados e amedrontados diante das possíveis mudanças - escola, tempos de aula, perfil do professor que enfrentarão no 6º ano. Os estudantes do 6º ano chegam com lacunas na aprendizagem de Matemática e a fragilidade na leitura, escrita e interpretação corroboram para essa realidade. Todavia, gostam de estudar Matemática, são ativos na realização das atividades propostas, embora apresentem uma indisciplina peculiar à sua idade. Querem brincar, conversar, são agitados, levantam toda hora. Precisam aprender a copiar da lousa, dentro do tempo de aula. Alguns alunos são carentes afetivamente, possivelmente pela mudança do perfil do professor. Alguns desafios dessa transição para o professor que ensina Matemática são: ser paciente ao ensinar a estudantes com características tão próprias. Ser criativo na abordagem dos conteúdos, associando-os ao contexto social dos estudantes, utilizando jogos diversos educativos ou não e brincadeiras. Utilizar uma linguagem adequada à idade dos estudantes, através de uma aula dialógica e desafiadora, capaz de desenvolver/estimular a autonomia dos discentes. Ter consciência de que o modo como o professor ensina influencia a aprendizagem desses estudantes. A pesquisa sinalizou que a formação continuada envolvendo professor generalista e professor matemático, bem como o diálogo e a prática colaborativa entre os dois profissionais, a oferta de atividades diferenciadas na abordagem e introdução dos conceitos matemáticos são possibilidades que poderão contribuir para o ensino da Matemática a estudantes no processo de transição do Ensino Fundamental I para o Ensino Fundamental II. |