Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Mônica Miranda Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2971
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Resumo: |
Os impactos ambientais e na saúde ocupacional provenientes das atividades desenvolvidas no setor metal-mecânico têm forçado esta área a reduzir o uso de fluidos de corte e de lubrificantes a base de óleos minerais. Uma alternativa ambientalmente favorável é a substituição dos óleos minerais por óleos vegetais e seus derivados, pois estes são provenientes de fontes renováveis e apresentam excelente poder lubrificante. Neste trabalho, foram caracterizados, do ponto de vista físico-químico e tribológico, os óleos de amendoim e pinhão-manso e seus respectivos derivados transesterificados. Como os ensaios físico-químicos comumente aplicados a óleos vegetais são regulamentados pelo setor alimentício, a seleção dos principais ensaios físico-químicos necessários para caracterizar o desempenho lubrificante de um óleo vegetal foi conduzida a partir de técnicas de análise estatística multivariada e de reconhecimento de padrões, as quais possibilitaram a seleção dos principais parâmetros físico-químicos e tribológicos relacionados com a capacidade lubrificante. Os ensaios tribológicos indicaram que os óleos de amendoim e o de pinhão produzem um menor desgaste em substrato de alumínio que seus derivados transesterificados. Os resultados das análises multivariadas utilizando métodos hierárquicos e não hierárquicos indicaram a existência de três grupos, sendo que os óleos vegetais apresentaram um desempenho lubrificante melhor que os derivados. A adição de 10% do derivado no óleo vegetal diminuiu o coeficiente médio de atrito, podendo ser empregado como aditivo anti-desgaste. Apesar dos resultados positivos, os ensaios fisico-quimicos comprovam a necessidade de adição de compostos antioxidantes para garantir maior tempo de vida ao lubrificante de base vegetal. |