Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cleber da Silva Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3335
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Resumo: |
No Brasil grande parte dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento são oriunda do governo, como também a maior parte dos recursos humanos e de infraestrutura destinados a P&D estão alocados em Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) públicas. Neste cenário, a maioria das empresas, principalmente micro e pequena, tem pouca ou nenhuma estrutura dedicada ao desenvolvimento de novos produtos e processos, impactando diretamente em sua capacidade de inovação. Portanto, para que as empresas possam alavancar sua capacidade inovadora, devem se relacionar com uma rede de parceiros que agreguem recursos humanos, financeiros e tecnológicos, tais como centros de pesquisa ou mesmo empresas concorrentes, implementando estratégias colaborativas que promovam a inovação. O governo tem incentivado a interação ICT-Empresa, com o objetivo de aproveitar melhor todo o conhecimento e infraestrutura de uma ICT para o desenvolvimento de pesquisas que agreguem valor as empresas, porém esta prática ainda não é muito difundida no Brasil. Neste contexto, o presente trabalho propõe o modelo, denominado E-SPIN (Estímulo e Suporte à Prototipação de Ideias e Negócios), que visa contribuir com o processo de inovação aberta de empresas de base tecnológica (EBT), por meio da disponibilização de acesso ao capital intelectual (CI) e a infraestrutura das ICTs. O modelo apresenta quatro estágios de evolução (ideia, protótipo, tecnologia e produto), onde as empresas têm todo suporte para um crescimento estruturado do nível de maturidade tecnológica e de gestão, ao longo do processo de inovação. Qualquer empresa, independente do porte, setor ou estágio de maturidade da tecnologia pode beneficiar-se da dinâmica do modelo, possibilitando a geração de novos produtos e empresas, como também a diminuição de tempo e custo de desenvolvimento de projetos. A operacionalização do modelo é baseada no conceito de Laboratório Aberto, que disponibiliza o acesso de empreendedores aos equipamentos do laboratório, sob demanda, pagando apenas o que utilizar e consumir, para desenvolvimento das ideias e projetos. Para analisar a aplicabilidade do modelo, foi realizado um teste piloto no Instituto SENAI de Tecnologia em Automação e TIC. Para isso, foi definido o capital intelectual do Instituto, como também foi estratificado a contribuição de cada fator do CI em todos os estágios do modelo. O resultado do teste piloto apontou haver um satisfatório CI no Instituto analisado, demonstrando a sua capacidade para contribuir e estimular a inovação em empresas de base tecnológicas por meio do modelo. |