Proposta de metodologia para a determinação de equações para o dimensionamento de detenção distribuída

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Victor David Santos de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3246
Resumo: Diante da necessidade por parte das prefeituras de ferramentas que auxiliem na gestão do controle de alagamentos e inundações, o presente trabalho propõe uma metodologia para determinação de equações simplificadas para o dimensionamento de reservatórios de detenção distribuída. O objetivo de as equações serem simplificadas é proporcionar fácil emprego, tanto por parte dos profissionais prestadores de serviços, como por parte do corpo técnico municipal, na compreensão de seu emprego e utilização de seus parâmetros. Em busca do entendimento do problema proposto, foram investigadas legislações brasileiras que estabelecem volumes de detenção, em especial a Lei Estadual Paulista 12.526 de 2007. Observou-se uma indiscriminada transferência de equações sem o devido cuidado com a adequação dos parâmetros hidrológicos locais, falta de clareza dos parâmetros adotados e critérios distintos, além de volumes resultantes que não conseguem amortecer de fato os picos de vazão. Outras metodologias presentes na literatura foram avaliadas, sendo o Método Racional Modificado o que se apresentou mais adequado ao dimensionamento dos reservatórios de detenção na fonte. Este método foi então o selecionado para a presente proposta, sendo incorporado a ele o conceito de coeficiente de controle, o qual estabelece uma correlação entre a ocupação do lote e a capacidade do sistema de drenagem existente. Para avaliação da metodologia proposta, um estudo de caso foi realizado com dois cenários, 75 e 100% de área impermeabilizada de um lote hipotético. Para o segundo cenário, o volume calculado pela metodologia proposta apresentou uma redução de 13% em relação ao exigido pela Lei Estadual Paulista. Entretanto, mais importante do que a diferença entre os volumes, os resultados apontaram para a extrema importância dos sistemas de deságue. Somente uma solução integrada é capaz de promover o amortecimento dos picos de vazão. As equações simplificadas propostas permitem, ainda, uma fácil visualização por parte dos munícipes dos benefícios de se adotar áreas permeáveis nos lotes, que refletem diretamente numa redução dos volumes de detenção necessários.