Modelagem dos efeitos de choques em preços de insumos na competitividade de companhias aéreas : uma aplicação aos custos com tripulação

• Ano de defesa: 2011
• Autor(a) principal: Cícero Rodrigues de Melo Filho
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Instituto Tecnológico de Aeronáutica
• Palavras-chave em Português: Transporte aéreo; Competição; Análise econômica; Análise de custos; Sindicatos; Economia; Transportes
• Link de acesso: http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=2005

Cada vez mais atenção tem sido dirigida para as atividades sindicais das companhias aéreas. A situação é agravada pela expansão da indústria brasileira de transporte aéreo nos últimos anos, que causou um forte aumento na demanda por tripulantes, tendo essa demanda crescido a níveis superiores ao de formação de novos tripulantes, provocando escassez de mão de obra. Este trabalho examina choques exógenos de custos com tripulação, na competição entre empresas aéreas com tamanhos distintos (uma grande e uma pequena). Foi desenvolvido um modelo algébrico baseado nos modelos de duopólio utilizados por Dixit (1979), Singh e Vives (1984), e Fu et al (2006). Na seqüência ao desenvolvimento algébrico, é proposto um modelo empírico equivalente que permite a execução das simulações numéricas com dados obtidos nos Anuários do Transporte Aéreo da ANAC de diversos anos. Foram simulados três cenários principais, o primeiro com fraca economia de densidade, o segundo foi o caso estimado (caso base) e o terceiro com forte economia de densidade. As simulações foram feitas para incrementos de custos de 5%, 10% e 15%. Os resultados indicam que a empresa aérea menor é sempre mais afetada que a empresa aérea maior. Na presença de forte economia de densidade a empresa menor sofre maiores perdas. Por outro lado, na presença de fraca economia de densidade a empresa menor tem suas perdas amenizadas. Conclusões finais sugerem que a competição entre as empresas aéreas grandes e pequenas é enfraquecida, dentre outros motivos pelo fato de a empresa menor ter um baixo poder de barganha com os sindicatos.