Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Stella Fernanda de Aquino Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.bd.bibl.ita.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3073
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Resumo: |
O bagaço de cana é considerado uma das principais alternativas estratégicas para a diversificação da matriz energética no Brasil. Seu uso reduz o uso de água nos reservatórios das usinas hidrelétricas, que depende diretamente da quantidade de chuva. Um dos principais problemas é o de avaliar o potencial energético do bagaço de cana para fornecer um uso mais racional, tendo em vista o desenvolvimento de novas tecnologias, fontes ou formas de energia. A energia gerada por biomassa - a bioeletricidade - em comparação com outros tipos de cogeração é considerada limpa, renovável, e é conhecido como "energia verde ou bioenergia." O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial energético do bagaço de cana para gerar eletricidade. As amostras foram coletadas a partir do bagaço de cinco locais diferentes em duas indústrias, A e B, no estado de Mato Grosso do Sul. Foram utilizadas as seguintes técnicas para analisar as amostras: umidade, cinzas, combustibilidade, poder calorífico superior (PCS), poder calorífico inferior (PCI), poder calorífico útil (PCU) e termogravimetria. A Indústria A mostrou o menor teor de umidade, devido a uma maior eficiência de extração da fase líquida. Sobre combustibilidade, verificou-se que as amostras A1 e B5 foram mais eficientes na geração de energia. Através da análise estatística de PCU, observou-se uma diferença significativa entre os grupos analisados (F = 3,71, p = 0,008). No entanto não foi verificada diferença entre indústrias (F = 0,15, p = 0,700). A comparação dos grupos de teste de Tukey concluiu que o grupo A1 é estatisticamente diferente de A2 (p = 0,039) e A5 (p = 0,028). O grupo A1 foi a amostra mais viável para a geração de energia elétrica, uma vez que apresentou o maior PCU. Todos os grupos da indústria B eram iguais. |